Um dos setores mais estruturados por John Textor no Botafogo, o scouting foi crucial para a contratação de Matías Segovia, meia-atacante do Guaraní-PAR. Reportagem do “GE” nesta sexta-feira mostrou as mais diferentes etapas do processo.
Alessandro Brito, head scout do clube, acompanha Matías Segovia desde 2014, quando o jogador tinha apenas 11 anos. Na época, Brito trabalhava na captação do Athletico-PR e viu o paraguaio num torneio de base em São Paulo, passando a observá-lo desde então.
Além disso, a equipe de analytics do Botafogo, liderada por Henrique Simões, notou que Segovia estava se destacando pelo Guaraní-PAR e nas seleções de base do Paraguai, recomendando uma análise mais próxima do jogador.
Em sequência, o time de scouting do Glorioso, dividido entre Raphael Rezende, Brunno Noce, William Santos e Christian Costa, assistiu a mais de 20 jogos ao vivo de Matías Segovia, no Paraguaio, Libertadores Sub-20 e Sul-Americano Sub-20. A aprovação foi praticamente unânime, segundo a reportagem.
Alessandro Brito teve uma reunião na última segunda-feira com o empresário de Segovia no Rio e enviou todo o material de observação a John Textor, que gostou do que viu, disse que iria liberar a verba necessária e autorizou o clube a fazer uma proposta. E ela foi aceita.
Segovia já está a caminho do Rio de Janeiro para fazer exames médicos e assinar contrato até 2026 com o Botafogo. Segundo o presidente do Guaraní-PAR, Emilio Daher, o Glorioso pagará US$ 1,3 milhão (R$ 6,6 milhões na cotação atual) de forma parcelada para ficar com 60% dos direitos econômicos do jogador.
