Lutador do UFC, Herbert Burns bateu um papo recentemente com John Textor, em festa promovida pela TJB nos Estados Unidos. Botafoguense, ele se animou com a conversa e projetou o Botafogo forte já nos próximos anos, com a SAF liderada pelo empresário americano.
– Os filhos dele se amarram em UFC, trocamos ideia. Chamei para visitar a academia. Os filhos estão fazendo faculdade fora do estado da Flórida, mas quando visitarem ele falou que vai levá-los. É perto, cerca de 25 minutos. Quando ele chegou na festa, eu já sabia que ele ia, as torcidas estavam lá. Falei com Loco Abreu, Gonçalves, a torcida me dá um carinho que fico amarradão, nem sou jogador. Até brinco “para que querem que eu assine camisa?” Sempre vem alguém falar, dou atenção. John Textor chegou, pensei que ia para o camarote do Loco Abreu, veio para o meu camarote. Já me conhecia, sabia que eu era lutador. Meu inglês é igual ao meu português, sentamos, comemos juntos, perguntou do UFC, eu perguntei do Botafogo. Tento saber o que está acontecendo. Falou que vão acontecer coisas interessantes para o time, eu “hashtag” acredito no projeto, acho que em três anos vamos estar brigando lá em cima. Ano que vem, se chegarmos na Libertadores, acredito que vamos dar G-5 ou G-6 – declarou Herbert Burns.
– Ele está empolgado. O brasileiro é super receptivo, ele era um homem de negócios, ainda é, não um popstar, aqui virou. Acho que tem essa parada de “os caras estão acreditando”, tem uma responsabilidade, não pode vacilar. Disse que é um projeto, está acreditando, acredita muito no professor, para construir time para brigar em cima – prosseguiu, ao canal “Resenha com TF”.
O lutador, no entanto, recomendou cautela para a torcida.
– Tem que pensar na estrutura. Ali que é o negócio. Não vai colocar um caminhão de dinheiro para o Botafogo ser campeão e vai ficar igual a um mecenas. Vai fazer o Botafogo fazer dinheiro para ele também, porque investiu. Não significa que vai ficar sugando. Para o Botafogo vender, é igual na Europa, se não está na Champions League não é aquele time sinistro. Como o PSG, o Manchester City, são tops hoje, tiveram investimento, cresceram, é natural que façam parte da Champions League, como vai ser natural o Botafogo fazer parte da Libertadores. Vai ter sempre times fortes, vai vender jogadores novos, que é o jeito de ganhar dinheiro. Jeffinho não vai aposentar no Botafogo, se você pensa assim vai se decepcionar. Mas o Botafogo vai ficar forte, tem que ter estrutura para isso acontecer – completou.