Chamado de Sheik no Botafogo, Eduardo fez história no futebol saudita. O meia foi ídolo no Al-Hilal, no qual é o maior artilheiro brasileiro até hoje. Ao site “GE, ele deu dicas a Neymar, que deve estrear pelo clube nesta sexta-feira, em confronto com o Al-Ittihad.
– Para ele vai ser diferente pelo fato de que as pessoas às vezes confundem a Arábia com o Catar, Dubai, que não tem torcida. Ele viu na apresentação dele. Na Arábia, quando eu jogava lá era 50/60 mil pessoas todo jogo. A galera é muito fanática por futebol. Um conselho seria para desfrutar e aproveitar. Ele vai se amarrar na liga. Vai ser bem legal – garantiu Eduardo.
O jogador alvinegro contou também a diferença de atuar no país.
– Eu acho que o futebol lá é mais rápido. Os jogadores são mais rápidos. Aqui, óbvio, tem muito mais qualidade que lá, mas lá é muito rápido. A galera tem esse negócio de que o nível lá é fraco. Mas vai lá jogar para ver se é fraco. No meu primeiro treino lá eu não vi a cor da bola. Fui para lá com o pensamento de que os caras nem saberiam jogar futebol. Encontrei algo totalmente diferente – explicou Eduardo, que virou ídolo no Al-Hilal.
– A minha relação com o clube é muito boa. Fiquei cinco anos lá. Foi o período em que cheguei no meu auge como jogador. Conquistei 11 ou 12 títulos. É um clube especial para mim. Eu cheguei da Europa e, no meu primeiro jogo, fiz o gol do título da Supercopa contra o rival. Ali já comecei a marcar meu nome na história do clube. O carinho é muito grande. Tenho contato com o pessoal lá ainda – completou.