‘Indícios fortíssimos’ trazidos por John Textor já seriam suficientes para CBF ter procurado MP e PF, diz senador da CPI

‘Indícios fortíssimos’ trazidos por John Textor já seriam suficientes para CBF ter procurado MP e PF, diz senador da CPI
Reprodução/TV Senado

Membro da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou que o material trazido por John Textor na última segunda-feira contém “indícios fortíssimos” de irregularidades no futebol brasileiro. O político ainda cobrou da CBF mais atitude no combate à manipulação.

– Fizeram chacota (referindo-se à imprensa) antes do Textor vir aqui com as denúncias dele, dizendo que era chororô do Botafogo… Mas ninguém parou para ver as provas, que eu prefiro chamar de indícios. E indícios fortíssimos! Só esses indícios bastariam para que os órgãos que devem prezar pela integridade do esporte, e no caso do futebol é a CBF, tivessem mandado isso para o Ministério Público e para a Polícia Federal. Talvez a gente nem tivesse aberto essa CPI… Porque foi o MP de Goiás que revelou o que a federação, a CBF, ninguém sabia, que era história da carochinha… Parece até que esqueceram da Máfia do Apito, quando não tinha nem aposta regulamentada aqui – afirmou Portinho na sessão desta quarta (24/4).

O senador fluminense pediu responsabilidade à imprensa ao falar do que está sendo investigado pela CPI e negou que os senadores estejam apurando fatos relacionados ao Campeonato Brasileiro de 2024, manifestando-se contrário à paralisação da competição.

– Nem as críticas ao VAR, nem esta CPI, seriam causa para a paralisação, até porque não se está aqui, em momento nenhum, investigando o campeonato de 2024, vamos deixar claro. A gente está investigando fatos passados, que aconteceram, em 2023, aconteceram porque a SportRadar soltou aquela relação de 109 jogos, não foi só a questão do Textor… – especificou.

A CPI vai ouvir, entre outros autores do futebol brasileiro, Eduardo Gussem, oficial de integridade da CBF, Hélio Menezes Junior, diretor de governança e conformidade da CBF, e José Perdiz e Ronaldo Piacente, respectivamente, presidente e procurador-geral do STJD.

Veja as falas do senador Carlos Portinho:

Fonte: Redação FogãoNET

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