A instabilidade do Botafogo dentro dos jogos foi apontada pelo técnico Luís Castro como seu principal motivo de preocupação. O treinador mostrou os números do jogo para defender a superioridade alvinegra nas ações ofensivas, mas quem se deu melhor foi o Goiás, vencendo de virada por 2 a 1 no Estádio Nilton Santos.
– É tudo fácil de administrar quanto estamos vencendo, e tudo muito difícil quando as derrotas aparecem. O motivo da minha reflexão mais profunda é que a equipe sabe o que fazer, mostra desenvolvimento, está mais madura taticamente, mas há um ou outro momento do jogo em que a equipe vacila, enfrenta dificuldade e não consegue se endireitar. Isso me deixa preocupado, porque quando penso que temos o domínio do jogo… E tínhamos o domínio do jogo. Tivemos o dobro das finalizações do Goiás, tivemos nove escanteios contra um, demos 400 passes contra 200 deles e houve tradução em oportunidades de gol. Isso é motivo de preocupação, de não traduzir em resultados. Só há uma palavra que nos pode socorrer: trabalho. Não adianta lamentar, e sim trabalhar – disse.
Em outro momento da entrevista coletiva após a derrota desta segunda-feira, Luís Castro admitiu que também faltou entendimento por parte dos jogadores em relação ao critério adotado pela arbitragem na marcação das faltas.
– O Goiás terminou o jogo com o dobro de faltas cometidas, 22 contra 11. Abordar a arbitragem nesse momento em que perdemos jogo pode parecer querer justificar o resultado, então… Sabíamos que o Goiás, após ganhar a bola, sairia em transições rápidas. O árbitro tem um critério muito claro e temos que nos ajustar aos critérios dele – comentou.