Contratado em fevereiro como grande reforço junto ao New York City FC, Santiago Rodríguez teve dificuldades no início da temporada 2025 do Botafogo. Os fatores são diversos, como explicou o meia uruguaio à “ESPN” nesta sexta-feira (13/6).
– Acho que foi de menos a mais. Honestamente, antes de vir para cá, eu estava na pré-temporada com minha equipe anterior e fisicamente foi um pouco difícil para mim, ainda estou me adaptando nesse aspecto. E eu também não jogava um jogo oficial havia quatro meses, e acho que isso me afetou um pouco. Mas hoje posso dizer que me sinto muito bem, alegre, feliz e também muito melhor na parte esportiva e já com muito mais confiança – afirmou Santi Rodríguez, que elogiou o técnico Renato Paiva.
– Renato me deu várias oportunidades, acho isso muito importante, porque independente de como eu me prepare e treine na semana, o que me faz sentir mais confiante é jogar, seja por alguns minutos, 15 ou 20, como aconteceu comigo; e no último jogo contra o Ceará entrei de titular, foi muito importante para me sentir confiante e mudar o ritmo do que é o futebol brasileiro. E também ele conversa muito conosco, com todos os jogadores, mas, pessoalmente, conversou comigo sobre como gostaria que eu jogasse, em qual posição, e é importante estar perto dos jogadores. Acho que, no meu caso, gosto muito de ter esse diálogo. Então, isso me dá muita confiança – destacou.
O jogador faz parte da “banda del mate”, o grupo que toma mate, chimarrão ou tereré com frequência. Mastriani e Mateo Ponte são outros integrantes.
– É um hábito, que na verdade vem da família, e eles ensinam isso para você. Mais do que tudo, o mate é um motivo para estar com amigos, com companheiros neste caso, e ter um motivo para conversar e desestressar. E eu acho que é uma coisa muito boa de se fazer, porque como na concentração, por exemplo, e em um campeonato tão importante, que tem muitas exigências, relaxar um pouco com o mate e conversar sobre o que está acontecendo torna tudo menos estressante e melhor para todos. Então, o mate é o que levamos conosco praticamente desde que nascemos – explicou.
– Mastriani acho que ele é aquele com quem eu mais tomo, é o sócio, digamos. Agora envolvemos Mateo Ponte, ele não bebia mate e agora com Mastri praticamente o forçamos, ele já começou a beber mate. E chegou Álvaro Montoro, que já bebia mate e é mais um. Bem, eu também espero que agora ‘Tucu’ Correa também tome mate, então somamos mais e estamos adicionando mais gringos à turma do mate – brincou.
O meia-atacante está empolgado para o Super Mundial de Clubes.
– Está bom esse formato do Mundial de Clubes, que não é o tradicional que já conhecemos, mas a verdade é que para nós é uma experiência enorme e terrível, temos a oportunidade de jogar contra craques, contra jogadores que são importantes não apenas em suas equipes, mas também em suas seleções. E temos a mentalidade e a vontade de vencer. Vamos com tudo porque, em teoria, a Europa está em um nível acima, mas acho que temos muito a ganhar e nada a perder, porque, como eu disse, em teoria, eles estão em um nível mais alto, mas vamos lutar e seguir com a mentalidade de vencer todos os jogos – complementou.