Jefferson recorda recusa a sair: ‘Com a gratidão que eu tenho pelo Botafogo, não tem dinheiro que pague. Faria tudo de novo’

Jefferson acena para torcida do Botafogo no Estádio Nilton Santos | Campeonato Brasileiro de 2018
Vítor Silva/Botafogo

Ídolo do Botafogo e terceiro jogador com mais partidas pelo clube na história, Jefferson poderia ter abreviado seu tempo no Glorioso no fim de 2014, quando recebeu diversas propostas para sair. Em entrevista ao canal “Ricardinho na Área”, o ex-goleiro recordou por que optou pela permanência.

– Pesou muito a questão do carinho pelo Botafogo, que também é gratidão. Quando eu cheguei ao Botafogo, eu vim em 2009, voltei ao Botafogo em 2009, e ali o Botafogo, mais uma vez, abriu as portas para mim também, porque eu fiquei quatro anos na Turquia. Por aqui, eu realmente sumi, vamos dizer assim, no mercado. O Botafogo foi o clube que abriu as portas para mim. Depois que o Botafogo caiu em 2014, eu pensei, cara, eu poderia sair em qualquer outra ocasião, mas nessa não, teoricamente eu estava em falta com o Botafogo. Com a gratidão que eu tenho pelo Botafogo, não tem dinheiro que pague – destacou Jefferson.

– Me perguntaram uma vez assim se eu faria de novo. Faria. Tomava as mesmas decisões, porque valeu a pena, acho que foi a história que a gente fez, né? No Botafogo, o carinho não tem preço. Não tem preço você sair na rua, o carinho dos torcedores. Isso é gratificante – emocionou-se.

O goleiro foi perguntado sobre qual pênalti defendido foi mais marcante na carreira: o de Adriano que valeu o título carioca em 2010 ou o de Messi em duelo entre Brasil e Argentina.

– Olha, vou ser sincero, cara, foram duas sensações diferentes, porque o pênalti do Adriano foi meio que programado, no sentido do que a gente viveu naquela semana, o Botafogo tinha perdido três anos consecutivos para o Flamengo, então foi uma semana bem tensa, uma semana onde a gente sabia que não podia perder, então a gente entrou realmente com o sangue no olho, vamos dizer assim. Então foi uma sensação, uma emoção, muito grande. O do Messi eu não esperava essa repercussão toda, foi um jogo Brasil x Argentina, a repercussão foi depois, depois quando saía na rua e tal. Foram duas sensações diferentes, mas eu acho que na questão de emoção foi a do Adriano. Por tudo que a gente viveu ali na semana, claro, após o jogo também, mas eu acho que a semana, o jogo em si, de gritar, de colocar pra fora, entendeu? Então a emoção foi no do Adriano – explicou.

Fonte: Redação FogãoNET e canal Ricardinho na Área

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