O clássico Flamengo 2×1 Vasco neste sábado (8/3), no Maracanã, pelas semifinais do Campeonato Carioca, teve pelo menos quatro jogadores sentindo problemas físicos, como Arrascaeta, Gerson e Wesley, do lado rubro-negro, e Philippe Coutinho, do lado cruz-maltino.
Após o jogo, o zagueiro Léo Ortiz, do Flamengo, afirmou que o gramado sintético do Estádio Nilton Santos, do Botafogo, utilizado no jogo de ida no fim de semana passado, acabou custando mais fisicamente, em entrevista ao jornal “O Globo”.
– Já falei minha preferência pelo gramado natural, e o gramado do Maracanã estava numa qualidade boa. Isso facilita também o nosso jogo. No gramado sintético, em um certo momento, no primeiro tempo, principalmente… Sofremos um pouco. Acho que um pouco pelo gramado, um pouco também por culpa da gente mesmo. Não foi nem de perto uma boa partida e de um nível que eu vinha tendo aqui no Flamengo. No segundo tempo, o time inteiro se adaptou melhor e conseguimos fazer uma boa partida – recordou Ortiz.
– Acho que o principal do campo sintético é que é muito duro, muito mais complicado. Acho que ainda passei dois dias depois com dor nas articulações, nas costas, no pé, por causa do gramado sintético. Mas foi a opção deles (Vasco) de jogar lá, talvez para criar um pouco de dificuldade. Em parte, conseguiram, mas a gente acabou vencendo o jogo – completou o zagueiro, lembrando-se do placar de 1 a 0.
O Vasco fez dois jogos seguidos no Estádio Nilton Santos antes do clássico deste sábado no Maracanã. Além do jogo de ida da semifinal, o clube cruz-maltino enfrentou o Nova Iguaçu, com mando de campo do time da Baixada, no campo do Botafogo na última quarta-feira, pela Copa do Brasil.