Jogo posicional, conhecimento de Brasil e trabalho com jovens: Textor enumera motivos para ter escolhido Renato Paiva no Botafogo

Jogo posicional, conhecimento de Brasil e trabalho com jovens: Textor enumera motivos para ter escolhido Renato Paiva no Botafogo
Reprodução/GE

Renato Paiva foi a escolha, até certo ponto surpreendente, de John Textor para comandar o Botafogo pelos próximos dois anos, depois do time ter ficado dois meses sem treinador. O empresário norte-americano justificou a decisão pelo português, que teve como últimos trabalhos Bahia e Toluca. O gosto por trabalhar com jovens foi um dos pontos destacados.

– Gosto que ele tenha passado 15 anos na base, teve várias oportunidades para subir e não quis. Nós medimos quantitativamente confiança na juventude e é isso que precisamos fazer aqui. Já montamos o campeão da América do Sul, temos que construir uma base de jovens que desejam e que podem treinar e jogar no time principal. É assim que criamos sustentabilidade como campeões – disse Textor, recordando a longa experiência de Paiva na base do Benfica:

– É engraçado, realmente não ouvi o nome dele, e sim vi vídeos dele, é assim que eu acho os treinadores. Eu passei muito tempo com amigos do Benfica. A Eagle Football teve esse nome não por causa da águia do Crystal Palace, mas porque na época eu realmente achei que iria comprar o Benfica ou parte dele. Amo a base, os treinadores, o jeito que eles aplicam a estrutura e a disciplina no estilo de jogo, como fazemos aqui no Botafogo.

O estilo de jogo posicional de Renato Paiva também foi citado por Textor:

– Se queremos jogar rápido, a velocidade precisa ser estruturada com jogadores que entendem suas posições, que saibam onde os companheiros estão. Posição de campo é tudo, se você sabe onde seus companheiros estão, você não precisa de muito tempo para tomar decisões, a bola move mais rápido. É isso que gosto nesse treinador.

Por fim, John Textor disse que a experiência de Renato Paiva no futebol brasileiro também foi um fator positivo, elogiando a passagem do treinador pelo Bahia, que não deixou muitas saudades no torcedor tricolor.

– Contratamos um treinador que não é apenas qualificado, mas que conhece o Brasil. Gostei do que ele fez no Bahia em termos da forma como ele treinou o time. Mas, passar 15 anos na base, porque confia nos jovens, quer desenvolver esses jovens… Ele é o técnico certo para nós e para o projeto – encerrou Textor.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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