John Textor abriu o jogo. Em longa entrevista ao “UOL” publicada neste domingo (12/10), o acionista da SAF do Botafogo negou falta de planejamento para a temporada 2025 e colocou as turbulências na conta de Artur Jorge, que deixou o clube rumo ao Al-Rayyan em janeiro. Paralelamente, o técnico viu seu casamento acabar após trair a esposa Maria Marques com Hanna Santos, neta de Nilton Santos.
– Não é falta de planejamento perder o seu treinador quando ele explode sua vida pessoal no meio da temporada, decide que quer ir embora, inventa uma história de que quer ficar, quando você sabe que ele já está indo embora. Você já perdeu o seu treinador antes mesmo do fim da temporada. Antes do campeonato acontecer, nós sabíamos que iríamos perdê-lo – afirmou Textor.
A partir deste momento, o Botafogo teve dificuldades, tentou diversos treinadores, mas não conseguiu contratar.
– Eu nunca disse isso publicamente, e não podia falar sobre isso na época porque seria danoso à marca do clube, mas ninguém queria o cargo! As pessoas conhecem o Brasil, né? Um trabalho depois de ter conquistado o país, a Libertadores. É de alto risco – explicou Textor, que não pretende sair do Botafogo.
– Eu já disse que queria morrer no Botafogo, mas olha, acho que alguns torcedores podem me matar caso eu não vença a Libertadores todo ano (risos). Eu quero continuar fisicamente vivo! – completou.