Não apenas uma oportunidade esportiva, o Super Mundial de Clubes é a chance de o Botafogo internacionalizar ainda mais sua marca. É no que acredita John Textor, acionista da SAF alvinegra, que deu entrevista à ESPN em Miami, onde ocorreu o sorteio.
– Eu disse no dia em que cheguei ao Botafogo que queremos estabelecer nossa marca globalmente. Queremos ser relevantes globalmente. Queremos exportar nosso conteúdo. Meu momento de emoção no jogo com o Fortaleza (em que balançou bandeira na beira do campo) foi porque eu simplesmente tenho esse desejo de projetar essa marca brasileira de futebol em todo o mundo e restabelecer o Brasil como um dos verdadeiros líderes do futebol mundial. Então, a oportunidade, dado o meu desejo de fazer parte disso, estar nesse torneio, junto com Palmeiras, Flamengo e Fluminense, é ótima para nós e para os botafoguenses. O que eles devem esperar é que nós vamos promover muito a nossa marca nos Estados Unidos, em outros lugares, apenas por fazer parte desse evento. O que fizermos em solo americano é uma ótima oportunidade para o Botafogo – disse John Textor, que vê o futebol ainda se popularizando no país.
– Para a Copa do Mundo que está chegando aqui, para mim, é possível ver como os Estados Unidos realmente ficaram atrás nos anos anteriores, a importância desse esporte em todo o mundo e a reação nos Estados Unidos aos europeus, o interesse, os índices de audiência de televisão e tudo mais. Acho que este é finalmente o momento em que espero que os Estados Unidos acordem para o futebol mundial, quando a Copa do Mundo chegar aqui, em 2026 – explicou.
John Textor acredita que o Botafogo chegará em bom nível para a competição.
– Estamos entre os poucos no Brasil que reverteram o fluxo de jogadores, não apenas deixando o Brasil, mas trazendo-os de volta da Europa, como o Alex Telles, do Manchester United, Vitinho, do Burnley, o Luiz Henrique, do Real Betis. Uma lista de jogadores que se sentem muito confortáveis na Europa e que enfrentaram os melhores da Europa. Alguns deles estão no topo de seu jogo fisicamente, como jovens jogadores, outros mais experientes descobriram como administrar melhor seu jogo e serem muito inteligentes, como Alex Telles, que ainda é muito forte fisicamente. Então, acho que podemos surpreender algumas equipes europeias ao entrarmos nesse torneio. Estamos prontos – contou.