Dono da SAF do Botafogo, John Textor, afirmou não temer que os indícios de manipulação dentro do próprio clube no Campeonato Brasileiro de 2023 revelados por ele em entrevista ao “ge.globo” causem prejuízos ao ambiente do atual elenco.
Em entrevista à ESPN publicada nesta quarta-feira (24/7), Textor rechaçou divulgar o nome do jogador que foi apontado no relatório da “Good Game!” – e que não está no elenco do Alvinegro de 2024.
– Os jornalistas parecem pensar que devo nomear o acusado para proteger o equilíbrio psicológico da minha equipe, durante a competição, ou que devo nomear o acusado para que outros não sejam suspeitos de serem culpados. Isso é uma falência intelectual – afirmou Textor, prosseguindo:
– Posso garantir que nossa equipe é mentalmente forte e apoia a liderança do Botafogo no combate à corrupção. Somos capazes de separar essas questões.
O empresário norte-americano rebateu as críticas que vem recebendo depois das novas denúncias.
– Acho risível também que outros donos e especialistas tenham ficado tão ofendidos que eu sugerisse corrupção, por parte de outros clubes, e que não apontasse o dedo, ou se olhasse no espelho, ao Botafogo. Agora que provei que uma investigação deve ter integridade e que o Botafogo seguirá a verdade onde quer que ela leve, sou criticado pelo impacto que isso pode ter no meu time – disse.
John Textor afirmou que o tema está entregue à Justiça.
– Quem manipula um jogo deve ser processado… E quem trabalha contra os interesses da família do Botafogo não é família… E os processos que começam no interesse da Justiça não devem esperar o período de entressafra. Não vou litigar isto através da imprensa e continuaremos a fornecer todas as informações apenas aos procuradores reais – finalizou.