John Textor crê que Botafogo ‘não está jogando tão bem quanto pode’ e escolhe qual título prefere ganhar

John Textor em Vitória x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2024
Reprodução/Botafogo TV

Onde o Botafogo pode chegar em 2024? John Textor prefere não fazer prognósticos e nem coloca o clube como favorito, apesar da liderança no Campeonato Brasileiro.

— Ainda é cedo. Dado o que aconteceu em 2023, nós queríamos ter uma chance de competir e estar no topo cedo. Tem muitas equipes boas no topo, uma diferença de apenas três pontos, mas é muito bom estar lá – afirmou Textor, ao site “GE”.

— Não estamos jogando tão bem quanto podemos. Temos um ótimo treinador, ele é ótimo com os jogadores e no vestiário. É um sistema novo, é diferente do que jogávamos no passado. Os jogadores e o técnico têm um nível de confiança e há a expectativa de brigar pelo título. Mas eu sou um torcedor, eu assisto a esses jogos como todos os outros. Não tenho expectativas, eu só tento aproveitar a jornada – acrescentou.

O acionista da SAF do Botafogo escolheu qual título prefere ganhar este ano.

— Eu diria que o Campeonato Brasileiro – disse.

Em relação à trajetória no Botafogo, ele tem orgulho por tudo que já foi feito e se arrepende apenas da saída de Bruno Lage em 2023.

— Voltando ao dia 11 de março de 2022, no momento em que assinamos o contrato de compra, nós tínhamos quatro jogadores com experiência de Série A a cinco semanas para o Brasileirão começar. Eu olho de volta para esse dia e foi significativo ter permanecido na primeira divisão. Recebi várias mensagens de torcedores reclamando, falando que eu era uma piada e pedindo um time competitivo. Voltando ao ano passado, cometi erros, foi horrível o fim da temporada. Eu reclamo de muitas coisas que aconteceram sobre manipulação, mas o fato é que poderíamos ter apenas vencido um jogo no fim do ano. Poderíamos ter segurado uma vitória por 1 a 0 no fim por duas vezes e seríamos campeões. Foi horrível. Estou muito orgulhoso hoje. Pessoas do estafe, cozinha, comissão técnica, funcionários… Como eles acordam e vão trabalhar todos os dias faz a diferença. Eu poderia ficar na minha casa dos Estados Unidos e não aparecer, mas olha onde estamos hoje. Temos uma nova chance – destacou.

— Eu deveria ter ficado com o Bruno Lage. Ele teve um colapso por causa do futebol brasileiro, pela intensidade nas entrevistas coletivas. Ele é um grande professor. Os jogadores não se acostumaram com ele. Eles só queriam jogar futebol, e ele trouxe muitos ensinamentos e conceitos para o dia a dia. Eu acho que poderia ter ajudado com isso. Ele ganharia os seis pontos de que precisávamos (para o título), acharia uma solução. Pode ser uma controvérsia, é muito fácil ficar chateado com a pessoa, e não é que não tivemos bons treinadores depois, mas depois do Bruno a falta de continuidade foi culpa minha – concluiu.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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