John Textor não pretende deixar o Botafogo. O acionista da SAF garantiu que planeja permanecer no clube até o fim da vida, seja como líder ou não. Ele quebrou o silêncio esta segunda-feira (6/10) em meio a rumores sobre o futuro do Alvinegro, que vive disputa entre sócios, e assegurou que o Glorioso está saudável financeiramente.
– Os acionistas vão continuar ajudando. Eu disse que gostaria de morrer nesse clube, eu vou morrer no Botafogo. Não sei se isso significa que eu serei o líder para sempre, não sei quantos anos nessa intensidade um ser humano pode aguentar (risos), mas Eagle Football vai continuar apoiando esse grande clube e os torcedores não precisam se preocupar. Temos roupa suja para lavar, como uma família, mas vamos passar por isso não importa como – afirmou Textor ao “GE”.
O dirigente descartou uma briga com o clube social, que tem João Paulo Magalhães Lins como presidente, e comparou com a situação do Vasco, que rompeu com a 777 Partners em sua SAF.
– João Paulo comanda o clube social, eles têm várias opiniões. Eles têm 10% do Botafogo, estão sempre convidados para colaborar quando quiserem, mas a Eagle Football tem 90%. Não somos o Vasco, isso não é a 777. Temos bons acionistas e a governança do clube está boa, não precisa de mudanças – disse Textor, que explicou as especulações sobre saída.
– Não gosto de comentar rumores, mas esse reverberou muito, então, eu vou falar. Essa notícia é baseada em nada. Não tem como ter uma reunião da Eagle sem eu estar envolvido. Vou explicar como tudo funciona. Sou o sócio majoritário da Eagle Football Holdings, essa empresa é dona de uma sub-empresa chamada Eagle Football Holdings MIDCO, eu sou o único diretor dela. E ela é a sócia da Eagle BIDCO, que é ligada aos clubes. A diretoria (da BIDCO) tem eu, Mark Affolter, da Ares, e Chris Mallon. Haverá mudanças nesse grupo em breve, mas eu continuarei no grupo – completou.