John Textor diz que busca reforçar elenco do Botafogo e refuta perder destaques: ‘Vocês não encontrarão a palavra medo aqui’

John Textor na apresentação de Bruno Lage como técnico do Botafogo no Estádio Nilton Santos
Reprodução/Botafogo TV

Acionista da SAF do Botafogo, John Textor foi questionado na apresentação do técnico Bruno Lage sobre a possibilidade de o clube perder jogadores nesta segunda janela de transferências, já que destaques da equipe vêm recebendo sondagens da Europa e do Oriente Médio. O empresário disse que o “medo” não entra nos vestiários do clube e disse que a busca é por reforçar ainda mais o grupo para a sequência da temporada 2023.

Já falei isso muitas vezes antes, não em uma sala com tanta gente. Campeonatos vêm com amor, não com medo. Não há planos de mudar o elenco. Estamos procurando fortalecer o elenco nessa janela de transferências. Fomos bastante inteligentes e pragmáticos nisso no passado e vamos continuar assim, com um dos melhores departamentos de scout com o qual tive o prazer de trabalhar. Nosso objetivo é manter esse grupo junto e agregar algumas peças. Vocês não encontrarão medo no clube ou no vestiário com essa liderança – afirmou Textor.

Não costumo falar especificamente sobre novos jogadores. Há alguns setores que precisamos reforçar. No Brasil a suspensão por cartões vem muito rápido, tivemos a lesão de um dos nossos grandes jogadores, um amigo pessoal, que é o Rafael, então estamos buscando suprir essas lacunas. Não sabemos se o jogador certo chegará nessa ou na próxima janela. Quando perdemos alguns jogadores chave, como Eduardo e Tchê Tchê, nosso estilo de jogo muda muito… Pedi ao scouting para ver quem podemos encontrar caso alguma dessas peças não podem atuar, vamos sempre estar olhando essas situações – disse, mais à frente.

No complemento da primeira resposta, John Textor ressaltou a união do grupo de jogadores e a importância da torcida do Botafogo para transformar o Estádio Nilton Santos numa fortaleza em 2023.

Quando estivemos no nosso momento mais difícil, parece que já tem uns dez anos, no Campeonato Carioca, existia muita preocupação e até um medo justificável. A razão de eu não ter mudado de treinador é por ter um vestiário muito especial, os jogadores acreditam muito neles e no propósito. Transformamos essa casa, o Nilton Santos, num lugar de suporte, de amor, uma casa que todos querem defender. Quero aqui também fazer um agradecimento aos torcedores, porque esse lugar agora é absolutamente mágico, bem diferente do que foi há um ano atrás – completou.

*Atualizado às 12h06

Fonte: Redação FogãoNET

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