Um escritório de advocacia cobra, em 13 processos, cerca de R$ 20 milhões da SAF do Botafogo. Parte vem dos irmãos Eduardo e Leonardo Cornacini (que representam Lucas Perri, Adryelson e outros). John Textor se mantém tranquilo com a situação e se prepara para embate jurídico.
– Eu vou falar genericamente sobre isso. Os empresários por trás disso, os irmãos, que me dou bem com um deles e com o outro não, penso que fizeram um processo manipulativo. Porque foi criado como múltiplas ações, quando é apenas uma disputa. Foi feito de um jeito para nos envergonhar e colocar pressão em nós – explicou Textor, ao site “GE”.
– Nós vamos lutar contra isso, eu não ligo para constrangimento, não fico com vergonha facilmente. Nós temos disputas, somos uma empresa. Em algumas estaremos errados, em outras vamos ao tribunal tentar ganhar o processo – acrescentou.
Na visão do empresário americano, um dos problemas do futebol é haver pedidos de comissão para terceiros, ou intermediários, quando não há necessidade.
– Um clube vai até o outro dizendo “eu quero comprar o seu jogador”, sem nenhum empresário envolvido. E quem 3/tá recebendo a ligação responde “tudo bem, mas para fazer negócio com a gente você precisa falar com esse empresário”. Era entre os clubes, por quê? O link está lá, eu gosto do seu jogador porque ele me venceu na semana passada. Posso tê-lo? Porque eu quero. Não tem necessidade de outro empresário ser envolvido no negócio sem ser o do jogador, que tem que receber a compensação dele – argumentou Textor.
– Envolver uma terceira parte é uma forma de um presidente dizer “eu te arrumei uma compensação, quero que compre um imóvel para mim no sudeste do Brasil ou de Portugal”. Eu particularmente fico muito ofendido com a introdução de uma terceira parte, ou de um empresário que se diz parte do que não é – encerrou.