Intimado pelo STJD a responder sobre inquérito aberto pelo órgão, John Textor se posicionou nesta segunda-feira (11/3). Em documento enviado, ele não divulgou áudios e relatórios sobre as acusações de corrupção no futebol brasileiro, por desejar apresentá-los ao Ministério Público do Rio de Janeiro e de Brasília. Segundo o site “GE”, o acionista da SAF do Botafogo argumentou que o STJD não tem competência para atuar no caso.
John Textor tinha que manifestar ao órgão em três dias, para evitar ser denunciado e julgado, o que poderia representar suspensão de até 360 dias e multa de R$ 100 mil.
A defesa elaborada pelos advogados do norte-americano explica que ele está “reunindo evidências para, em cerca de 30 (trinta) dias, prestar maiores esclarecimentos aos torcedores do Botafogo de Futebol e Regatas (“Botafogo”) acerca de acontecimentos ocorridos no último campeonato, o que inclui a conduta de determinados árbitros”. Além disso, deixa claro que “investigação criminal é de competência de justiça comum”.
O STJD desdenhou e arquivou solicitação de inquérito de John Textor em menos de 24 horas em dezembro. Agora, quer receber as provas. Os advogados alegam que o empresário “não formalizou qualquer denúncia até o momento, nem prestou uma declaração oficial em nome da SAF-Botafogo”. Além disso, afirmam que Textor “se limitou a, em nome próprio, exercer seu direito fundamental de liberdade de expressão e pensamento” e lembram que “há o direito de não produzir provas contra si mesmo”.