John Textor tratou de descartar qualquer sentimento de mágoa em relação a Luís Castro por ter deixado o Botafogo para ir para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Durante a apresentação de Bruno Lage nesta quarta-feira (12/7), Textor disse que considerou Castro mais como amigo do que simplesmente como um treinador.
– Nunca tratei o treinador como treinador. O Castro, que chegou quase ao mesmo tempo que eu, eu e ele somos parceiros, nos comunicamos muita vezes como amigos. Vejo a influência do dinheiro saudita ao redor do mundo. Como dono, perguntei a ele: “Como você pode sair agora com o time no topo da tabela?”. Como amigo, falei: “Com 61 anos, tendo o dinheiro e a oportunidade, eu entendo porque ele iria sair”. Se o Cristiano Ronaldo me liga para eu encontrá-lo em Riad, eu provavelmente iria também (risos) – disse Textor, arrancando risadas dos jornalistas presentes.
O empresário norte-americano ressaltou que a mudança no comando da equipe pode ter impacto positivo, sem perder a admiração por Luís Castro.
– Sobre o projeto, nada é perfeito com nenhum treinador. Sei que temos um incrível vestiário, falei que não iria demiti-lo, e esse time vai superar a saída do Castro. Trazer um novo treinador é a oportunidade de desenvolver um trabalho de uma nova maneira. Cláudio Caçapa viu o treino e perguntou porque o Carlos Alberto não estava jogando, e veja o que ele fez nos dois jogos. Estamos felizes com a mudança, assim como amamos o Castro – frisou Textor.