John Textor esteve no Estádio Nilton Santos e assistiu a mais uma grande vitória do Botafogo, sobre o Vasco por 3 a 0 nesta terça-feira (5/11), ampliando a vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro-2024. Após o clássico, o empresário norte-americano exaltou o momento do Glorioso, que pode faturar dois títulos nas próximas semanas, e recordou a cobrança de um torcedor nas redes sociais da época em que assumiu o controle do clube.
– Temos que nos manter humildes, há grandes times nos perseguindo, temos chances em dois campeonatos… Amo que estejamos competindo. Falei com a imprensa sobre um jovem menino que costumava me mandar mensagens amáveis no Instagram, e quando os jogos acabavam mal as mensagens vinham com aquele “F” (risos). Eu o bloqueei, mas lembro de uma coisa que ele disse: “Gringo, nos dê um time para competir”. Foi há dois anos que ele me mandou essa mensagem e penso nisso o tempo todo. Acho que todos nós ajudamos a colocar o clube competindo. Sou feliz por isso. Se Deus quiser, ganharemos uma taça que tanto merecemos – afirmou Textor.
O empresário norte-americano era só sorrisos ao fim da partida e tratou de cumprimentar jogador por jogador, além de saudar os atletas do Vasco. O último “ato” no gramado foi “engraxar” as chuteiras de Júnior Santos, que voltou a atuar após quase um mês e meio e marcou o terceiro gol alvinegro. Textor também falou sobre esse momento.
– Vi que o time estava indo bem, com grandes momentos, via os jogos e me sentia mal por Júnior Santos, Eduardo, jogadores que estavam machucados, grandes jogadores, e parte meu coração quando eles não estão fazendo parte disso. É muito animador ver Eduardo de volta, Júnior Santos de volta. Penso no [Alessandro] Brito me ligando dizendo que havia um jogador do Japão, Júnior Santos, que deveríamos trazer (risos). É um grande momento para ele. Queria engraxar seus sapatos, lavar seus pés, homenageá-lo pelo seu retorno – explicou.
John Textor também escolheu seu gol favorito no clássico: o primeiro, marcado por Savarino.
– Quando vi o Alex Telles descendo pelo lado esquerdo, pensei comigo mesmo sobre a qualidade que certos jogadores têm. Eu sabia que o cruzamento seria perfeito. Vi Savarino por trás do zagueiro, sabia que sua concentração teria que ser perfeita. Ele teria que acreditar que a bola poderia não ser cortada pelo zagueiro, mas o cruzamento foi perfeito, a concentração perfeita, a técnica foi perfeita. Foi um momento perfeito – vibrou.