No STJD, onde teve julgamento adiado por apresentar novos elementos sobre denúncias de manipulação de resultados no futebol brasileiro, John Textor criticou a Sportradar, empresa contratada pela CBF para analisar possíveis manipulações. Ela não constatou irregularidades nos jogos do Botafogo, mas vale lembrar que não foi capaz de identificar corrupção provada pela Operação Penalidade Máxima.
– A Sportradar, uma companhia de jogos, vem e diz que temos dados que as pessoas estão atuando nesses jogos. Tem todas essas ações movendo-se nesta direção. Primeiro que isso é indireto. Isso não investiga o comportamento no campo ou o comportamento do resto. Não chega tão perto. Só diz que, talvez, se a única razão de que as pessoas estão jogando é por apostas, isso indica que a manipulação pode ocorrer. Isso é ridículo – criticou Textor nesta quinta-feira (18/4), segundo “O Dia”.
O empresário americano mostrou confiança nos dados da empresa “Good Game!”, que fez relatórios nos quais ele se baseia e são algumas das provas que possui.
– As pessoas minimizaram a Good Game. É uma metodologia incrível que, durante os últimos 10 anos, é a de maior credibilidade no futebol. Eles trabalham para os maiores governadores, eles estão monitorando em tempo real, em companhias, governos, Fifa, Uefa. Eles estão monitorando jogos ao vivo neste momento. Há um olho no céu que vê tudo de normal, então você sabe quando o anormal aparece. Se um árbitro ou um jogador acha que pode se enganar de alguma coisa agora, melhor assistir Exterminador do Futuro, do James Cameron. As máquinas estão levando o mundo – declarou.
