O jornal português “A Bola” fez diversas críticas a John Textor, dono da SAF do Botafogo, pela postura adotada pelo empresário norte-americano após o fim do Campeonato Brasileiro de 2023.
Para o veículo, as recentes manifestações do dirigente, que chegou a chamar o Brasileirão de “piada” e contratou uma empresa para realizar um estudo e elaborar um relatório que levam ‘evidências’ de manipulação a favor do Palmeiras, não são “inteligentes” e questionou os investimentos feitos nos clubes em que adquiriu ou tem participação.
“Textor já havia considerado como ‘corrupção e roubo’ o jogo que perdeu frente ao Palmeiras, tendo sido suspenso 30 dias pelo Supremo Tribunal da Justiça Desportiva. Mais vale avaliar primeiro o setor onde se vai meter. A forma, quantias e timings como investiu através da sua Eagle Football Holdings LLC revelam pressa em ganhar.”
“No futebol não é suficiente ter dinheiro para ganhar. Há ligas cuja maior valia é a sua própria cultura. O RWD Molenbeek (Bélgica) e FC Florida (EUA) não acarretam grande valor (desportivo e financeiro). Mas 46% do Crystal Palace permitem aposta sólida num interesse financeiro (juro fixo) pela forma como a Premier funciona. Aqui não investiu para ganhar.”
Sobre Botafogo e Lyon, o “A Bola” destacou o peso que os dois clubes possuem por conta da massa de torcedores, que cobram por resultados a curto prazo.
“Já o Botafogo e Lyon são barris de pólvora num habitat onde florescem torcedores e ultras. O clube francês tem histórico (e torcedores) a respeitar, nem que seja pelas suas sete ligas consecutivas. Não há dinheiro que seja suficiente para respeitar a história, pois não são possíveis de serem adquiridos“, completou.