Jornalista diagnostica ‘problema grave’ na campanha do Botafogo, mas afirma: ‘Conseguiu com louvor o objetivo na temporada’

Elenco em Botafogo x Cuiabá | Campeonato Brasileiro 2022
Reprodução/Premiere

O Botafogo voltou a tropeçar em casa no Campeonato Brasileiro, com derrota para o Cuiabá por 2 a 0 nesta terça-feira. Para o jornalista Thales Machado, o desempenho do Glorioso no Estádio Nilton Santos principalmente nas partidas contra as equipes que lutam contra o rebaixamento é o principal problema da equipe de Luís Castro.

– Os times que querem brigar lá em cima precisam cumprir uma obrigação, e os jogos mais fáceis são os em casa contra os piores times. E o Botafogo tem, contra os times que lutam contra o rebaixamento, uma vitória, três empates e duas derrotas, um aproveitamento de 33%. Não é só não conseguir vencer em casa, mas não consegue vencer os times mais fracos do campeonato em casa, é um problema grave. Se ao invés desses seis pontos o Botafogo tivesse 12, estaria lá em cima brigando por fase de grupos inclusive – analisou Thales no “Redação SporTV”.

Apesar desse “problema grave”, o jornalista disse que o Botafogo conseguiu seus objetivos em 2022 e reprovou os gritos de “time sem vergonha” vindos da arquibancada.

– O time do Castro de certa forma adestrou a torcida, era uma torcida muito impaciente com a forma de jogar, com o tempo foi aprendendo a ser um pouco mais paciente e os resultados até vieram. Teve grito de time sem vergonha, vaia. É para isso tudo? Eu discordo, acho que o Botafogo conseguiu com louvor seu objetivo na temporada que era não cair, vai jogar a Sul-Americana e sonhava com uma vaga na Libertadores que ainda pode vir. Fez um campeonato digno – considerou.

‘Time flerta com futebol vistoso’

Thales Machado falou também sobre a atuação do Botafogo na partida desta terça contra o Cuiabá. Segundo ele, o problema também é psicológico.

– O Botafogo flerta com um futebol vistoso, tem uma organização. O Tiquinho perdeu um gol na cara, foi o pior jogo dele desde que chegou no Botafogo. O time se desorganiza, depois do segundo gol acaba completamente. Não consegue manter a mesma pegada, o mesmo pique. Parece que essa “psique” alvinegra segue, o time se destrói quando não consegue fazer o gol – observou.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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