Líder do Campeonato Brasileiro, semifinalista da Libertadores, SAF, com sete jogadores em seleções, o Botafogo é o clube do momento no futebol brasileiro. E está incomodando rivais e parte da imprensa nesta temporada 2024. Na visão do jornalista Fernando Kallás, torcedor alvinegro, esse cenário é positivo.
– Eu lembro que um dia estava falando com um amigo meu, e ele falou assim, “poxa cara, eu tô achando que o Botafogo tá perdendo aquela coisa de ser o time simpático, que todo mundo gosta, tô sentindo que as pessoas estão começando a ter uma certa antipatia com o Botafogo”. E eu falei assim, “cara, eu não quero ser o time simpático, porque só é simpático o time que é irrelevante”. Esse negócio de que o Botafogo e o Santos, todo mundo gosta do Botafogo, todo mundo gosta do Santos… Cara, eu não quero todo mundo, porque no fim das contas, você não é rival de ninguém, por quê? Porque ninguém te vê como um rival. Então assim, que bom, como clube, poxa, cara, o Botafogo está começando a incomodar, e eu acho que isso é normal – pontuou Fernando Kallás, em entrevista ao podcast “Resenha com TF“.
O jornalista comentou ainda críticas de que o clube não estaria na fase atual se não tivesse se tornado SAF.
– O que a gente está vendo hoje no Brasil, esse negócio, “ah, poxa, o Botafogo, se o Botafogo sem o John Textor não seria isso”, o Botafogo sem o Textor era o Botafogo de dois, três anos atrás. Hoje, o Botafogo é o que é, ele é uma SAF. “Ah, isso não é real, não é realidade”. Claro que é real, é a realidade. Hoje o Botafogo é isso. Quando Textor chegou no Brasil, foi com a mentalidade muito parecida do que ele estava tendo na Inglaterra e na França. Falou assim, “olha, eu tenho que buscar um time secundário, alternativo”. E aí, de repente, quando o Thairo (Arruda, CEO) falou para ele assim, “cara, não, no Brasil você pode comprar um time como o Botafogo”. Ele falou assim, “mas como assim, cara?” Que era uma coisa que, para ele, na realidade dele, ele seria incapaz de comprar o Manchester United, mas ele percebeu que no Brasil ele podia comprar um time do tamanho do Manchester United para o brasileiro. Por isso que o Textor, quando chegou no Brasil e comprou o Botafogo, ele viu um mercado, sabe, totalmente aberto para ser explorado – explicou.








