Jornalista exalta apoio da torcida em São Januário e lamenta mais uma derrota: ‘Botafogo está criando novas maneiras de se humilhar’

Jornalista exalta apoio da torcida em São Januário e lamenta mais uma derrota: ‘Botafogo está criando novas maneiras de se humilhar’
Vitor Silva/Botafogo

Mesmo com três derrotas consecutivas, a torcida do Botafogo esgotou os ingressos e lotou São Januário para assistir à mais um revés de virada, desta vez para o Grêmio, pelo mesmo placar de 4 a 3 daquela fatídica derrota para o Palmeiras. Jornalista da Globo e torcedor alvinegro, Camilo Pinheiro Machado exaltou o comportamento dos botafoguenses nas arquibancadas e lamentou mais um vexame.

– No futebol e na vida, o pior preço a se pagar é sempre o da humilhação. Temos sempre que evitar ser humilhado e nos submeter a humilhações, porque é a nossa dignidade. O Botafogo está criando novas maneiras de se humilhar e causar vexame. Ontem, na partida contra o Grêmio, as condições que a torcida conseguiu criar para um ambiente positivo… Foi fantástico e quase impossível de acontecer. No começo do jogo havia um clima positivo. Havia, claro, muita desconfiança, mas as últimas 24 horas tinham sido positivas, houve um papo com o elenco, uma renovação de votos, houve uma barração com atraso do Marçal, uma chacoalhada de certa maneira na escalação – afirmou Camilo, durante o podcast “GE Botafogo”.

– Fizemos um gol no começo, de muita técnica do Diego Costa, numa jogada do Hugo, as coisas estavam se encaixando. Tomou um gol logo depois. O Botafogo ao invés de causar um desconforto no adversário, sentia que fazia o gol, é uma loucura psíquica. Faz um gol e se bagunça. Depois o Botafogo se recupera, faz um gol no começo do segundo tempo e aí era para acabar o jogo, e não acabou – lamentou.

Camilo Pinheiro Machado defendeu a troca no comando do Botafogo, algo que está prestes a ser anunciado pela diretoria. Porém, pediu cuidado com as críticas mais raivosas.

– As pessoas estão passando do ponto com o Lucio Flavio. Ele não chegou batendo na porta implorando para ser técnico, ele foi colocado numa situação onde não estava preparado para ser. Ele ajudou em alguns momentos, ajudou o Caçapa, não era qualificado para estar naquela função. As pessoas estão misturando um pouco, ofendendo demais a honra de uma pessoa que estava trabalhando – disse.

Fonte: Redação FogãoNET e podcast GE Botafogo

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