O jornalista e escritor Irlan Simões fez um apelo público para que John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, não vá à justiça Comum para levar a questão da arbitragem, tão criticada por ele e tema de extenso estudo da empresa internacional “Good Game!”.
A intenção de Textor foi revelada nesta terça-feira pelo apresentador André Rizek, no programa “Seleção SporTV”.
“Desejo PROFUNDAMENTE que John Textor não cometa a loucura de levar a questão da arbitragem para a Justiça Comum. Isso tende a ser uma tragédia para todo o futebol brasileiro“, sustenta Irlan no X (ex-Twitter).
“O material que eu tive acesso do relatório da Good Game é só da análise dos lances. A empresa se gaba de ter um algoritmo de alta complexidade que consegue discernir, através do comportamento do juíz (!) se os erros foram propositais ou não. O relatório não indica que há INTENÇÃO nos erros da arbitragem“, continua Irlan.
“Se o caso de John Textor for apontar que há manipulação de resultados, o próprio estudo – contratado por ele e tão endossado POR ALGUNS torcedores do Botafogo – diz que não há manipulação“, completou, encerrando:
“Todo mundo tem total compreensão de que a arbitragem brasileira é uma desgraça. Todo clube tem sua lista de erros prejudiciais e talvez até fatais. Se a consequência desse barulho todo for profissionalizar nossa arbitragem: BOA, ESTAMOS TODOS DE ACORDO. Se a consequência desse barulho for enfiar o futebol brasileiro num espiral de merda que vai atingir até a FIFA (pelo risco de interferência da justiça comum em assuntos da CBF): PELOAMOR, VOCÊS CHEGARAM AQUI COM A PROMESSA DE PROFISSIONALIZAÇÃO.”
Posteriormente, em resposta a um leitor, Irlan Simões disse que seu feeling é de que a atitude de Textor “envolve uma disputa política interna da CBF”.