José Trajano e Juca Kfouri viveram momentos de nostalgia ao assistirem à goleada do Botafogo sobre o Peñarol por 5 a 0 na última quarta-feira (23/10), no Estádio Nilton Santos, pelas semifinais da Libertadores-2024. Durante live no “UOL Esporte”, os dois compararam a atuação dos comandados de Artur Jorge aos famosos times alvinegros das décadas de 1960-70.
– O que nós temos que falar aqui é do que houve nos 34 minutos do Botafogo e no Deyvinho, no Galo, dos times que conseguiram lavar a alma do torcedor brasileiro de alguma forma. Deu gosto de ver. O Botafogo fez 34 minutos impagáveis. Eu vivi o Botafogo de Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Quarentinha, Amarildo, Nilton Santos. Depois aquele outro Botafogo de Jairzinho, Roberto, PC Caju… Aqueles 34 minutos me fizeram lembrar aquele Botafogo dos áureos tempos – suspirou Trajano.
– Não houve como às vezes não fechar os olhos e pensar no Garrincha, pensar no Didi, no Nilton Santos, no Gerson, no Jairzinho, no Roberto Miranda, no Amarildo, no Zagallo… Eu lembrei até do Pampolini, um defensor de quem eu gostava muito. É muito bonito a gente ver o que a gente viu o Botafogo fazer no segundo tempo. Mas, também, é o futebol e suas imprevisibilidades… Se o John não faz a defesa difícil que fez e o Peñarol sai na frente no primeiro tempo? O que teria acontecido no Nilton Santos? A torcida estava caladinha no primeiro tempo e enlouqueceu no segundo – disse Juca.
Juca Kfouri destacou em especial mais uma grande atuação de Luiz Henrique e disse torcer para que o camisa 7 do Botafogo se livre de qualquer acusação no caso envolvendo apostas quando ainda atuava pelo Betis, da Espanha.
– E esse Luiz Henrique? Vocês não imaginam como eu torço para esse rapaz estar inocente nesse imbróglio das apostas, embora, pela reportagem que o “UOL” publicou, é muito difícil acreditar que ele seja inocente nesse episódio. Acreditar que ele é inocente nesse episódio equivale um pouco ao corintiano que acha que o time não vai cair, vai ser campeão da Sul-Americana e ganhar do Palmeiras. Porque tem ali a marca. Mas é porque ele joga muito! Joga muito! Eu fico pensando… O que é com um treinador competente você poder ter na Seleção Brasileira o Luiz Henrique, o Vini Jr, o Raphinha jogando o que estão jogando – afirmou Juca.
