Lateral do Red Bull Bragantino, Juninho Capixaba criticou o gramado sintético, que é utilizado no Brasil por diversos clubes, como Botafogo, Palmeiras, Atlético-MG e Athletico-PR. O jogador não gosto deste tipo de piso.
– Para jogo em si, ele é bom, é um jogo que fica mais rápido, fica um padrão mais Europa. Eu, particularmente, não gosto, porque é perigoso. A sua queda é diferente, se você trava o pé é diferente. A grama solta, a sintética não. E você vê os últimos casos aí de vários ligamentos indo embora, o cara rompendo um ligamento cruzado. Porque a gente não joga de tênis, o sintético ele foi feito pra jogar com aquela chuteirinha de society. A gente joga de chuteira e usa até trava. Alguma coisa que você faz mal feito ali no momento, ou até uma mudança de direção, cara, uma coisa simples (pode lesionar) – disse Juninho Capixaba, ao “Charla Podcast”.
– Eu, particularmente, tenho 27 (anos), mas termino o jogo com dor nas costas, tendões doloridos. Os pés, cara, a gente entra na banheira de gelo, é um alívio tremendo. Você jogou futebol de sabão? É a mesma coisa, para basear um pouco, porque futebol de sabão você tem que estar o tempo todo se equilibrando, só que lá ainda é confortável. Então, assim, é loucura, qualquer coisa você tem que estar sempre tomando muito cuidado, é um piso muito ralo. Dos que têm no Brasil hoje, o melhor é o do Botafogo, que é o mais novo. E aí, você joga, está um pouquinho mais fofo ali. Mas, particularmente, eu não gosto do sintético, eu prefiro a grama, que é um jogo diferente – acrescentou.
Juninho Capixaba jogou três vezes contra o Botafogo no Estádio Nilton Santos com gramado sintético. Perdeu todas.