A estratégia do Botafogo para o jogo com o Santos, no qual empatou em 2 a 2, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, pode ter sido afetada pelo gol relâmpago de Joaquín Correa. É o que acredita o comentarista Júnior, que deu sua opinião no “Seleção SporTV”.
– Por incrível que pareça, né, eu acho que o Botafogo fez o gol muito cedo, porque fez com que o time de repente tivesse um posicionamento que foi muito mais de contra-ataque. Foi com 23 segundos. Danilo fez uma jogadaça, deu o lençol, teve a liberdade para depois dar o passe para o Jeffinho, que dá passe milimétrico para o Correa, que não tem nem trabalho, ele só tira do goleiro, rouba o tempo do goleiro com três dedos. O Santos jogava com três zagueiros e não tinha um encaixe bom entre o Igor, lateral direito, e o Souza, juntamente com o meio-campo. Depois que encaixou um pouco essa marcação, o Igor começou a bater com o Cuiabano e o Souza do lado de lá, com o Vitinho, o jogo começou – explicou Júnior.
– Souza é muito bom jogador, tem iniciativa, marca bem, e essa inteligência dele é porque o Newton vai rebater, e ele só bloqueia a bola. O Botafogo perde duas bolas, dois cruzamentos. Um na cabeça do Chris Ramos, que estava sozinho, o fundamento dele, bom de cabeça, e depois no finalzinho, no primeiro tempo, que é uma inversão para o Cuiabano, que está dentro da pequena área de cabeça também. Aí termina pesando isso, né? E o segundo gol do Joaquín Correa é um golaço. Ele é muito técnico, esse é o problema, talvez, entendeu? Ele não é um jogador dinâmico para jogar no meio-campo, que requer um pouco mais desse dinamismo na hora que está sem a bola. E o Botafogo sofreu um pouco, levou o empate de pênalti – analisou.
Com o empate, o Botafogo foi a 47 pontos, na sexta colocação no Campeonato Brasileiro.








