Júnior Santos foi para a galera. Na carreta do Botafogo pela conquista da Libertadores, o atacante foi um dos mais empolgados, pegou o microfone, cantou e versou. Artilheiro da competição, ele fez o terceiro gol na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, sábado, em Buenos Aires.
– Momento de muita gratidão. Estou feliz em fazer parte desse momento, por poder ter sido importante na conquista desse título, desde a Pré-Libertadores, em que encontrávamos momento mental difícil, um momento de reconstrução, de novo ciclo. Sou grato a Deus por poder ter tido as ações individuais e destaques individuais. Para coroar isso tudo, mesmo após ter sofrido a lesão, meus companheiros batalharam, nos levaram à final, consegui voltar e fazer o último gol, do título, para coroar campanha e ano maravilhoso – destacou Júnior Santos, ao SporTV.
O atacante voltou a valorizar suas raízes.
– Puxei até uma rima ali na resenha, falei sou da Bahia e do Rio de Janeiro, conquistamos o povo brasileiro. Essa é a essência do futebol carioca, brasileiro, dos campos de terra, de jogadores que vêm da favela, dos campos descalços. É a essência do Brasil. Assim que se construiu o país do futebol. Sou feliz de saber que tenho essa raiz, essa alma, da favela mesmo. Grato a Deus por trazer o que é bom de lá, o talento, o futebol, a felicidade de jogar solto, jogar livre. A favela ganhou a América – comentou.
