Lateral do Botafogo, Mateo Ponte recorda expulsão contra o Peñarol na Libertadores: ‘Senti que precisávamos ter um pouco mais de garra’

Lateral do Botafogo, Mateo Ponte recorda expulsão contra o Peñarol na Libertadores: ‘Senti que precisávamos ter um pouco mais de garra’
Vítor Silva/Botafogo

O lateral-direito Mateo Ponte recordou o lance em que foi expulso no jogo de volta da semifinal da Libertadores, contra o Peñarol. O jogador recebeu cartão vermelho com apenas 12 minutos em campo no Estádio Centenário, mesmo com o Botafogo tendo vencido a primeira partida, no Estádio Nilton Santos, por 5 a 0.

– Do banco, senti que no jogo do Centenário não tivemos aquela vontade de colocar um pouco de garra e o Peñarol se fez sentir muito. Queria entrar e colocar um pouco de garra, para fazer com que os meus companheiros sentissem que não precisávamos jogar tanto futebol, mas que tínhamos que lutar um pouco também. Entrei bem, roubando algumas bolas, e na hora que chutei o Lucas [Hernández] pela primeira vez, acho que já foi para expulsão. Quando dei o outro chute nem percebi, porque fui para evitar que ele cruzasse, fui cortar e acabei acertando o jogador do Peñarol e recebi o segundo amarelo. Foi algo de momento – explicou Ponte à rádio uruguaia “Sport 890”.

Mateo contou que, no calor do jogo, nem pensou que estaria fora da final. A ficha só caiu depois de uma conversa com o técnico Artur Jorge, que tratou a expulsão com tranquilidade.

– Quando me expulsaram nem pensei que iria perder a final. Quando o jogo acabou, pedi desculpas aos meus companheiros e ao treinador, porque é algo que não precisava acontecer. O técnico me disse que entrei bem, que entrei como deveria ter entrado e me disse que estava triste porque eu estava perdendo a final, foi aí que caiu a ficha de que eu não iria poder jogar contra o Atlético-MG – contou.

O jovem jogador, que conseguiu ter mais oportunidades nesta temporada depois da saída de Damián Suárez e mostrou qualidades, ressaltou o ano especial do Botafogo.

– Felizmente, neste ano tudo o que queríamos aconteceu, alcançando os objetivos que tínhamos traçado. Foi um ano inesquecível e difícil de superar, o sarrafo estava alto e será difícil encarar no próximo ano, mas há muitas expectativas porque você está jogando pelo campeão da América e pelo campeão do Brasil – frisou.

Fonte: Redação FogãoNET e Rádio Sport 890

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