Lédio Carmona vê boa atuação do Vasco e analisa Botafogo: ‘Poderia jogar mais. Tem elenco e potencial para isso’

Lédio Carmona vê boa atuação do Vasco e analisa Botafogo: ‘Poderia jogar mais. Tem elenco e potencial para isso’
Vitor Silva/Botafogo

Mandante, o Vasco empatou em 1 a 1 com o Botafogo, nesta quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, e ganhou elogios. O comentarista Lédio Carmona, no “Troca de Passes”, do SporTV, analisou a partida.

– Eu acho que o jogo foi bom. E teve até um lado surpreendente. Foi uma boa atuação do Vasco, né? Uma atuação convincente. Evidentemente que o torcedor fica meio inseguro, porque foi muito bem contra o Santos. Depois degringolou, hoje volta a fazer um bom jogo, um bom clássico contra o Botafogo. Com mais intensidade, com mais força. Dominou o jogo em alguns momentos. Em outros, o Botafogo foi melhor. O resultado acho que foi relativamente justo. Acho que o Vasco, foi em mais momentos do jogo, em mais etapas do jogo, superior ao Botafogo. Mas, enfim, foi um resultado justo. E o Vasco fica com esperança de conseguir competir contra o Botafogo. Acho que o Botafogo poderia ter jogado mais. Tem elenco para isso, tem mão de obra para isso, tem potencial para isso. Foi conservador. E o Vasco foi surpreendente. Acho que a grande notícia para o torcedor do Vasco, além da atuação, foram atuações individuais. O Barros, para mim, o melhor jogador em campo. Um menino que vem de dois empréstimos meio inexplicáveis para o Amazonas e para o América-MG, porque ele era titular quando saiu do time e depois foi emprestado. E o Jair, que há muito tempo não jogava tão bem assim, na minha opinião, fez um ótimo jogo. Acho que foi um bom clássico em São Januário – opinou Lédio Carmona.

O comentarista Richarlyson detalhou mais o lado do Glorioso.

– Duas coisas me chamaram a atenção neste jogo, principalmente do lado do Botafogo. Primeiro, a ousadia do Davide Ancelotti de trazer os dois atacantes e jogar com dois centroavantes. Ele não jogou, por exemplo, como o Palmeiras joga, com o Vitor Roque como um 9 e o Flaco como um 10. Não. Jogaram os dois como um 9. Dois centroavantes mesmo, com o Montoro de um lado e o Artur do outro. A outra coisa que me chamou a atenção no Botafogo foi que aproveitou que o Vasco não entendeu essa formação inicial e teve a possibilidade de fazer logo no comecinho com dois minutos e logo na sequência fez um gol de cabeça, quase com uma jogada parecida. Depois disso, e aí vem o lado do Vasco, que eu acho que é importante ressaltar, o Vasco acordou, entendeu o que precisava fazer para tirar esse conforto do Botafogo, desse novo Botafogo, e aí sim entrou no jogo. Logo aos 18 minutos faz o gol do Jair. E aí, nesse finalzinho de primeiro tempo, o Vasco foi superior. Não criou grandes possibilidades, não, mas teve mais controle de jogo. O Botafogo foi sim, mais conservador. O desenvolvimento de meio-campo com o Danilo e o Marlon ainda falta. Dito isso, além dos jogadores chegando, tem uma nova dinâmica de treinador. E uma outra coisa que eu acho que é importante para esse Botafogo ser conservador no jogo de hoje é que está sentindo a eliminação da Libertadores, porque sabe que perdeu a chance de chegar umas quartas de final, porque era muito melhor tecnicamente que a LDU. – frisou Richarlyson.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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