A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, admitiu que o sucesso do Botafogo campeão do Brasileirão e da Libertadores em 2024 a fez mudar sua política de reforços, investindo mais no mercado para a temporada 2025. O clube alviverde já gastou € 30 milhões (cerca de R$ 188 milhões) com Facundo Torres, do Orlando City, e Paulinho, do Atlético-MG, e tenta a contratação de Andreas Pereira, do Fulham.
– Tenho que dar parabéns para o Botafogo pelo brilhante campeonato que eles fizeram no ano passado. E vou falar com vocês uma coisa interessante. Como eu falo, às vezes o sucesso te ofusca a visão. O Botafogo, em 2023, quando aconteceu tudo aquilo que aconteceu com eles, você vê que eles ressurgiram. E esse ano é a mesma coisa com o Palmeiras. Por isso que eu acho importante ter vários clubes fortes, porque os clubes fortes incentivam os outros a se fortalecerem também – disse Leila nesta segunda-feira (13/1).
– Essa história que eu quero que os clubes fiquem na penúria para eu estar sempre em cima, não. Todos os clubes têm que estar fortes porque o campeonato fica muito melhor. É muito melhor para vocês, profissionais. É muito melhor para nós, dirigentes, para os atletas… Fica mais competitivo. E eu vou te falar: 2024 que fez eu mudar a minha cabeça – completou a dirigente.
As palavras elogiosas ao Botafogo, clube que eliminou o Palmeiras na Libertadores e também foi algoz no Brasileirão, se deram quando Leila Pereira foi questionada se concordava com Thairo Arruda, CEO do Glorioso, sobre os clubes mentirem os valores dos patrocínios. O Alviverde apresentou nesta segunda-feira o acordo com a Sportingbet, que vai pagar R$ 100 milhões fixos por ano, podendo chegar a R$ 170 milhões com bônus.
– Eu nunca menti, mas eu concordo com o Thairo. Quando eu era patrocinadora, falei claramente o valor do meu patrocínio e mostrei o valor. Como existem essas cláusulas de confidencialidade, então o clube fala o que quer. Mas eu concordo com ele. Aliás, eu questionei isso lá atrás, já tinha falado isso. Pedi para um determinado clube mostrar o patrocínio e ninguém me mostrou até hoje. Mas eu concordo com ele. Mas quando houver essas cláusulas de confidencialidade, você tem que confiar no que o dirigente diz. Mas eu concordo com o Thairo – respondeu Leila.