Presidente do Palmeiras, Leila Pereira foi entrevista pelo “UOL” nesta semana. Uma das perguntas foi sobre a relação com John Textor, do Botafogo. Ela também comentou o sentimento de ver um boneco com o rosto dela pendurado enforcado nos arredores do Estádio Nilton Santos antes de um jogo do Brasileirão-2024. A mandatária alviverde pediu união dos dirigentes pela paz.
– É absurda (a cena). Por isso que eu digo, tem que os presidentes e donos, no caso do Botafogo, dono do Botafogo, encampar esse tema. Nós somos rivais dentro de campo. Fora de campo, a gente luta por um futebol melhor para todos nós, para valorizar o nosso produto. Partiu de nós, dirigentes. Eu me coloquei à disposição, mas os grandes clubes de São Paulo também se mostraram. Então, lá no Botafogo, aquilo lá foi fomentado pelo dono do Botafogo. Tanto que quando estive com o diretor de futebol (Pedro Martins) e o rapaz do scout do Botafogo (Alessandro Brito), falei com eles. Foi quando nós fomos eliminados aqui (da Libertadores). “Parabéns pelo trabalho de vocês”. É óbvio. Tem que dar parabéns. É óbvio – disse Leila Pereira.
Apesar de crer que o problema foi gerado por John Textor, Leila decretou o fim da rixa entre eles.
– Eu não tenho dúvida. Mas, para mim, isso é passado. Eu sou uma mulher que olha para frente. Eu não encontro com ele. Mas, se tiver que encontrar, para mim, aquilo é passado. É passado. Vamos lutar até o fim para o Palmeiras ser campeão brasileiro. Se for o Botafogo, parabéns para o Botafogo. Se for para o Palmeiras, tomara, parabéns para o Palmeiras. E vamos seguindo em frente. É uma responsabilidade de nós, dirigentes, lutar contra essa violência absurda, absurda, no futebol. Penalizando os responsáveis. Para mim, o grande motivo dessa violência é a impunidade. No dia que a pessoa souber que realmente será punido, a gente consegue diminuir com esse problema – concluiu.
John Textor e Leila Pereira tiveram desavenças desde 2023, quando o empresário norte-americano denunciou manipulações de resultados no futebol brasileiro e sofreu ataques de ordem pessoal da presidente do Palmeiras. Ambos entraram na Justiça contra o outro.
