Leila Pereira, presidente do Palmeiras, voltou a falar sobre John Textor, acionista da SAF do Botafogo. A dirigente acenou paz com o empresário norte-americano, mas fez uso de ironia quando o repórter André Hernan perguntou sobre manipulação de resultados.
O jornalista fez uma pergunta a Leila Pereira sobre uma suposta notícia em que John diz que não há manipulação no Brasileirão-2024 – notícia esta que não tem qualquer registro nem declaração do acionista alvinegro sobre.
– Por falar em Campeonato Brasileiro, eu li uma notícia e eu queria compartilhá-la com você aqui, sobre John Textor, que, segundo ele, o Campeonato Brasileiro deste ano não tem indícios de manipulação – inicia André Hernan.
– Será por que que ele está dizendo isso? Eu não sei. Aliás, ano passado também, que ele disse que teria tido, mas não comprovou absolutamente nada. Mas eu vou te falar uma coisa, André. Tem que dar parabéns para o trabalho dos profissionais do Botafogo. Estão fazendo um belo trabalho. Claro que sim. Eu sou uma dirigente que tenho os pés no chão. Óbvio que estão. Óbvio. Mas o campeonato não terminou ainda. Não terminou ainda. Eu quero ver se no final, se Palmeiras for campeão, se ele continua com esse mesmo discurso. Seria bonito, não é? – ironizou Leila Palmeiras.
– Será que vai continuar? – indaga André.
– Não sei – responde Leila.
Questionada sobre se teve outros diálogos com John Textor e se está disposta a se entender com ele, a presidente do Palmeiras foi direta.
– Eu não o encontrei. Tem anos. Acho que tem mais de ano. A última vez que eu encontrei com o dono do Botafogo foi na Federação Paulista, na época em que ele estava conversando sobre a Liga. Tem muito tempo. Eu não tenho praticamente contato nenhum com ele. Mas não tem problema nenhum. Eu estou aqui à disposição. Inclusive, eu falei até com o Thairo (Arruda, CEO), do Botafogo. Claro, eu tenho muito respeito. Eu sempre falei isso. O meu problema nunca foi com o Botafogo, nem com o próprio John Textor. Foi com as declarações que ele fez. Mas eu tenho respeito pelo torcedor, pelos profissionais. Reconheço que é um belo trabalho que eles estão fazendo esse ano. É um belo futebol. Dá gosto de ver. Então, o meu problema não foi nem com o John Textor. Foi o que ele falou – argumentou Leila.
– Eu não posso… Todo mundo sabe a dificuldade que é conquistar um título. Ainda mais o título conquistado no ano passado. Foi uma coisa espetacular. Então, eu não posso ficar calada frente a uma injustiça. Foi uma injustiça que ele fez. Não só com o Palmeiras, mas com todos os profissionais que trabalham arduamente aqui para conquistar os títulos. Mas, como eu te falei, eu olho para frente. Ninguém vai tirar o brilho do nosso título do ano passado. E vamos continuar lutando esse ano – concluiu.