Lesões aumentam no Botafogo, e métodos do preparador físico Luca Guerra são questionados internamente

Lesões aumentam no Botafogo, e métodos do preparador físico Luca Guerra são questionados internamente
Vítor Silva/Botafogo

O aumento do número de lesões musculares no Botafogo não pode ser apenas obra do acaso. Segundo reportagem do “GE” neste sábado (1/11), o trabalho do preparador físico Luca Guerra, trazido por Davide Ancelotti, está sendo questionado internamente no clube.

De acordo com o site, alguns métodos geraram incômodo, entre eles a intensidade excessiva colocada nos treinos em meio à rotina de jogos e viagens, ou então de pouco propósito efetivo.

Só nesta semana, que foi apenas de treinos, o Botafogo teve mais duas lesões musculares: Marçal e Joaquín Correa, ambas na panturrilha. Savarino também se tornou desfalque devido a uma “alteração clínica”.

Outro problema apontado são as constantes trocas na comissão desde o começo do ano, o que acaba interrompendo a continuidade de uma metodologia de trabalho na preparação física.

A necessidade de resultados também acelera a necessidade de contar com alguns atletas, o que aumenta a chance de reincidência de lesão, como aconteceu recentemente com o volante Danilo.

Na gestão Luca Guerra, o Botafogo teve mais lesões: foram 26 em 115 dias (uma média de 0,22 por dia), acima dos períodos. O italiano deixou de trabalhar com Carlo Ancelotti em 2022, após acompanhá-lo em Bayern de Munique, Napoli e Everton. Seu último trabalho antes do Glorioso foi no Istra, da Croácia.

Lesões por comissão no Botafogo em 2025:

Carlos Leiria – 14/1 a 13/2
– três lesões em 30 dias (média de 0,10)

Cláudio Caçapa – 13/2 a 27/2
– uma lesão em 14 dias (média de 0,07)

Renato Paiva – 28/2 a 30/6
– 16 lesões em 122 dias (média de 0,13)

Davide Ancelotti – 8/7 até hoje
– 26 lesões em 115 dias (média de 0,22)

Fonte: Redação FogãoNET e GE

Comentários