A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) esclareceu nesta terça-feira como pretende dividir as receitas no futebol nacional. A ideia é, após cinco anos, ter 45% da receita com divisão igualitária, 30% por desempenho e 25% por audiência. De acordo com o blog “Panorama Esportivo”, de “O Globo”, há ainda uma proteção a Flamengo e Corinthians.
Estes dois clubes teriam uma cláusula de estabilidade por cinco anos, porque supostamente fariam a maior concessão no quesito audiência.
Os mecanismos presentes na proposta que protege Flamengo e Corinthians são:
– Caso a receita da Série A seja menor ou igual à temporada 2022, os dois clubes manterão o percentual de receitas auferido naquela temporada (em números absolutos, a receita de cada um pode ser inferior à temporada de 2022, sem transferir risco para qualquer outro clube).
– Caso a receita da Série A supere a temporada de 2022, os dois clubes terão receita ao menos equivalente (em números absolutos) a auferida naquele ano.
– Demais clubes capturam em maior proporção o crescimento inicial de receitas da Liga.
Nos primeiros cinco anos, a proposta é que a divisão seja 40% igualitária, 30% por performance e 30% por audiência. É um período considerado de transição, que pode ter mudança de valores de acordo com o aumento de receitas. A previsão e receber entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.
O jornalista Rodrigo Capelo, no programa “Seleção SporTV”, divulgou os cenários de acordo com arrecadações de R$ 2 bilhões, R$ 2,5 bilhões, R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões. Nas projeções, o Botafogo pode receber de R$ 77 milhões a R$ 174 milhões. Já o Flamengo pode embolsar de R$ 236 milhões a R$ 375 milhões.
Veja abaixo quanto o Botafogo e cada clube pode receber, nas projeções baseadas nos critérios acima (considerando os últimos anos):
– Cenário de R$ 2 bilhões em arrecadação
– Cenário de R$ 2,5 bilhões em arrecadação
– Cenário de R$ 3,5 bilhões em arrecadação
– Cenário de R$ 4 bilhões em arrecadação
