Libra ou Forte Futebol? Blog crê que grupo ainda ‘sem lado’, que conta com Botafogo, será decisivo

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Por FogãoNET

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Libra ou Forte Futebol? Blog crê que grupo ainda ‘sem lado’, que conta com Botafogo, será decisivo
Lucas Figueiredo/CBF

O mais interessante confronto da rodada do meio de semana do futebol brasileiro será travado fora dos gramados.

E não haverá bola em jogo.

O duelo será no campo das ideias, com dois blocos discutindo na sede da CBF sobre a melhor maneira de vender os direitos de imagens dos clubes das Séries A e B quando, ao final de 2024, terminar o contrato assinado com a TV Globo.

Quem organizará o Brasileirão de 2025: a LIBRA, que conta com o apoio de seis clubes paulistas, mais Flamengo, Vasco e Cruzeiro?

Ou o “Forte Futebol“, bloco liderado pelo Athlético-PR que defende os interesses dos chamados emergentes com o apoio de 22 coirmãos que hoje disputam a primeira ou a segunda divisões?

Creio que a “partida” não terminará hoje…

Explico.

Na verdade, com a Lei do Mandante, aprovada em 2020, mais do que a intenção de passar a organizar os campeonatos nacionais das duas principais divisões do país, o que está em jogo é o projeto comercial para captação e distribuição de receitas através da venda da transmissão dos jogos.

E para tanto a unanimidade não é necessária.

Se Athletico-PR, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, CSA, CRB, Coritiba, Criciúma, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova, que assinam o movimento “Forte Futebol”, chegarem ao consenso com a LIBRA, ótimo: teremos a sonhada Liga.

Se a discussão travar no percentual de divisão de cotas ou nos parâmetros de audiência para a distribuição do dinheiro, a CBF seguirá organizando as competições e os blocos (LIBRA e “Forte Futebol”) irão ao mercado disputar o dinheiro oferecido pelas TVs interessadas nas transmissões de cada mandante.

Neste aspecto, os maiores clássicos estarão com a LIBRA…

O jogo de interesses será decidido pelo bloco formado pelos que não se manifestaram oficialmente – como Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Grêmio, Guarani, Internacional, Novorizontino e Ituano.

Se a LIBRA, que conta com os grandes de São Paulo, dois gigantes do Rio e um de Minas, fechar com o Atlético-MG ou pelo menos um da dupla Gre-Nal terá cardápio mais atraente.

E com um tempo ainda razoável para iniciar negociações com as redes de TV e potenciais patrocinadores, atraindo mais à frente novas adesões.

É mesmo questão de tempo…

Fonte: Blog do Gilmar Ferreira - Extra Online

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