O Conselho Deliberativo do Botafogo vota na próxima segunda-feira (26/6) as contas de 2022 do clube associativo, sob a gestão Durcesio Mello. O Conselho Fiscal emitiu parecer recomendando reprovação, o que gerou fortes críticas de Thairo Arruda, diretor da SAF, e de John Textor.
A política alvinegra está agitada, mas há quem tente apaziguar os ânimos. Segundo o “GE”, Laércio Paiva, um dos responsáveis pelo projeto do clube-empresa, ofereceu pagar uma empresa de auditoria (RSM Auditores) para produzir uma asseguração – algo como uma análise rápida de conformidade das condições.
– Prefiro não falar muito disso agora. O time está na liderança e, como torcedor, só penso em ganhar do Palmeiras. Essa proposta é para oferecer um caminho natural de convergência já previsto nos acordos, que é muito comum em negócios desta complexidade. O balanço publicado pela SAF certamente preocupa, mas temas desta natureza devem ser tratados com profundidade e serenidade pelo Conselho Deliberativo, que tem mandato para isso. Eu só quero pensar em vitória domingo e no Nilton Santos lotado para empurrar o time contra o Magallanes e contra o Vasco – afirmou Laércio ao “GE”.
A crítica de membros do Conselho Fiscal recai sobre a falta de informações prestadas pela SAF. John Textor, por sua vez, afirmou que não foi procurado e que está aberto a conversar e dirimir as questões. Caso as contas sejam reprovadas pelo CD na segunda-feira, Durcesio corre até mesmo o risco de sofrer um impeachment.