Loco Abreu recorda final da Libertadores e título do Botafogo: ‘Não é casualidade, é consequência do trabalho bem feito, com profissionalismo e paixão’

Loco Abreu, ídolo do Botafogo
Reprodução/Band

Ídolo do Botafogo, Loco Abreu esteve presente no Mâs Monumental na final da Libertadores, vencida pelo Glorioso por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, no dia 30 de novembro. Em participação no programa “Apito Final”, da Band, no último mês, o uruguaio destacou a importância da conquista.

– A gente está muito feliz. Fiquei com a voz rouca por causa das comemorações dos gols, estava no jogo. Poder curtir esse momento especial, porque sou adotado pelo botafoguense, rapidamente deu para perceber que o botafoguense é sofrido, a história normalmente fala isso. Para nós, botafoguense, pegar a taça da Libertadores era fundamental, para poder ser visto da mesma forma como os demais. Sempre que estávamos em discussão de churrasco, tomando chope, ouvindo um pagode, na hora que falavam de Libertadores ficávamos de bico calado. Agora vamos poder falar no churrasco, tomando chope e escutando pagode igual a toda turma. É claramente fundamental para o clube, para esse elenco, vai ficar marcado para o resto da vida. O que aconteceu, com a torcida que lotou, comprou todos os ingressos que tinha, vai ser uma lembrança que nunca mais vai ser esquecida – afirmou Loco Abreu.

– Nesse processo que o clube está, muito bom, institucional, clube forte em todos os sentidos, estrutura, elenco, financeiramente, isso é importante. Igual quando o filho começa a caminhar, primeiro vai tropeçar, cair, bater a cara, ter que curar, depois não vai cair, vai dar passos mais fortes, mais seguros. É o que aconteceu conosco. Ano passado fomos bem, não conseguimos, mas serviu de experiência para essa temporada. Um jogo fundamental para mostrar que elenco estava com uma caminhada segura e confiante foi contra o Palmeiras, que dá para saber como o time está. Foi fundamental para chegar na final, estar com um a menos e não passar sufoco em momento algum. Taticamente foi fantástico. O 6-3 foi impressionante, ganhou com a colocação da linha de seis, para poder ter suporte aos laterais e ter fôlego para contra-atacar. E fez o gol de pênalti no fim do primeiro tempo, deu confiança e tranquilidade para não passar nenhum tipo de sufoco, chegar no fim do jogo para matar com o 3 a 1 e comemorar efetivamente essa conquista que vai ser eterna para todos. Tomara que tenha mais, mas o primeiro é o que fica na lembrança para o resto da vida – acrescentou.

O ídolo alvinegro lembrou a evolução do clube e enalteceu John Textor.

– Só quem viveu a fase ruim lá, principalmente da estrutura, da parte financeira… Pegamos um momento difícil, mas conseguimos ganhar título carioca, que parece pouca coisa, mas era fundamental. Ver como está hoje ficamos felizes. É como deve ser, clube top, de primeira linha. Aquele cara, John Textor, não para, vai querer continuar agregando para manter o Botafogo lá em cima. Não é casualidade, é consequência do trabalho bem feito, com planejamento, seriedade, profissionalismo e paixão, que mobiliza tudo – finalizou.

Fonte: Redação FogãoNET e Band

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