Paulo Cesar Oliveira, o PC Oliveira, queria a marcação de pênalti para o Mirassol em um jogador impedido no empate em 3 a 3 com o Botafogo, nesta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. André Loffredo, comentarista do “SporTV News”, tem opinião diferente e considera que a arbitragem acertou.
– O jogador está em posição de impedimento, tá OK? Beleza. Primeiro, ele quer conferir se a bola estava em jogo. Ficou bem claro que houve um acerto do VAR nesse lance, tá? Não um erro, um acerto do VAR. Primeiro que ele percebe a falta e é isso que ele vai apurar. Houve uma falta aqui, aí ele vai lá, percebe sim, tem inclusive um pé, não é só um empurrão, tem um pé derrubando o jogador do Mirassol. Ótimo. “Agora abre que eu quero ver quando que esse contato acontece”. O contato acontece logo depois que a bola está em movimento, tá? Só que quando a bola é colocada em movimento, ou seja, o primeiro contato do pé do jogador do Mirassol na bola, ele tem que medir as linhas de impedimento. E aí ele mede as linhas de impedimento e encontra o jogador do Mirassol em impedimento – analisou Loffredo.
– Então, o VAR acertou e o procedimento é todo correto. E ele tem que ser assim, embora atrase o jogo. As pessoas falam assim, “ah, é muito fácil. É só o VAR falar para o árbitro, que está impedido, então desconsidera o pênalti”. Mas eu preciso ser informado. Eu, na televisão, torcedor no estádio, é preciso que seja informado. “Olha, detectamos uma irregularidade, uma falta, uma jogada faltosa dentro da área, que seria pênalti. Porém, nem um segundo antes, né, meio segundo antes, o jogador estava em posição de impedimento”. Está acontecendo fora do campo de visão dele. Então o VAR acerta. Quando o impedimento é marcado? No primeiro contato do pé do jogador com a bola. Tem que marcar a linha. A falta já está acontecendo? Não. Vai acontecer décimos de segundos após, no outro frame. “Marquei, já está impedido, já não tem mais jogada”. Aí tem contato faltoso – explicou Loffredo.
O lance foi o único acerto da péssima arbitragem de Bruno Pereira Vasconcelos (BA) e do VAR Emerson de Almeida Ferreira, que deixaram de marcar dois pênaltis claros para o Botafogo.