Lucas Perri reencontra na Seleção Brasileira o técnico Fernando Diniz, com quem trabalhou no São Paulo. O goleiro do Botafogo deu entrevista coletiva ao lado de Danilo nesta terça-feira, destacou o momento que vive na carreira e celebrou a oportunidade de trabalhar com Alisson e Ederson, os melhores do mundo na posição para ele.
Leia abaixo a entrevista:
Convocação
– Seleção Brasileira é um sonho realizado para todo mundo. Como até disse ontem, se há um ano e meio atrás, quando cheguei ao Náutico, imaginasse 18 meses depois estar na Seleção, não ia acreditar. Só tenho a agradecer a Deus por tudo que tenho vivido e por tudo que tem acontecido na minha vida e seguir trabalhando.
Reação à convocação
– Foi um momento muito especial, por poder celebrar com meus companheiros de time, que trabalham muito junto comigo para fazer o melhor pelo Botafogo. Estou muito feliz pelo grupo que temos, pela forma que trabalhamos, poder festejar com eles foi especial. Depois liguei para minha família, minha mulher, meu amigos. É agradecer muito porque é uma sensação maravilhosa, tenho oportunidade de aprender com os dois melhores goleiros do mundo. Para a minha evolução, é espetacular.
Ida ao ataque e ‘quase gol’ no clássico
– Quase fiz um gol você foi muito generoso comigo (risos), mandei a bola lá na lateral de volta. Fui no ataque, voltei, fui, voltei, nossa, acabou, fiquei uns dez minutos caído. Tive oportunidade de trabalhar com Diniz no São Paulo, fui segundo goleiro, estou acostumado com modelo de jogo dele e acho que posso ajudar sim.
Ideias de Fernando Diniz
– O Diniz e a comissão dele trabalham bastante, tem ideia firme de jogo e muitos trabalhos para passar para os jogadores. Tanto eu, quanto Nino, André, Ibañez, Raphael Veiga, Caio Henrique, como já temos uma familiaridade com o que pede, isso ajuda a todos. É com muito trabalho, hoje já tivemos conversa com ele, já focamos bastante nisso. A ideia dele é relativamente rápida para assimilar e executar, porque é bom ter a posse de bola e agredir o adversário.
– Não acredito que seja questão de faltar, é relembrar o que sempre fizemos. Seleção Brasileira sempre propôs o jogo, quis ter a bola, atacar, ser protagonista. Acredito que é isso que vamos buscar sempre.
Jogo contra o Bolívia em Belém
– É muito importante jogar no Brasil, principalmente por se tratar jogo de Eliminatórias, o resultado é importante. A torcida brasileira nos apoia muito, acredito que vai nos ajudar a conseguir o resultado aqui.
– Respeitamos muito a seleção da Bolívia, sabemos como funciona o futebol. Estamos nos preparando muito para focar na nossa performance, é muito importante olharmos para nós, como vamos performar. Sempre vamos buscar a vitória vestindo a camisa da Seleção Brasileira.
Fase no Botafogo
– Tudo que vem acontecendo com o Botafogo é gratificante, por tudo que estamos vivendo e pelo tamanho da torcida. Mesmo vindo poucas vezes jogar no Pará, é um clube de massa que está se reerguendo. Muito orgulhoso por fazer parte desse momento, ter sido convocado para a Seleção pelo Botafogo, é um motivo de grande orgulho para mim.
Evolução na carreira
– Acredito que o mais importante é buscar o equilíbrio. Antes de passar esses 18 meses extremamente abençoados, passei por alguns anos de momentos difíceis. Essa ideia de sempre manter o equilíbrio, ter tranquilidade para melhorar ou quando as coisas começam a acontecer ter a perspectiva de trabalhar e manter o foco, estar preparado para tudo. Hoje vivo momento muito feliz e abençoado, sou muito grato a Deus por tudo que tenho vivido.
Ser goleiro
– Gosto muito de estudar minha posição, realmente amo ser goleiro. Poder ter experiência com Alisson e Ederson em jogos e treinos é uma oportunidade engrandecedora, são goleiros modernos. Poder treinar com eles e ter convívio é fantástico para minha evolução.