O técnico Lucio Flavio admitiu que os jogadores do Botafogo ficaram muito abatidos nos vestiários após a derrota para o Palmeiras por 4 a 3, depois do Alvinegro ter ido para o intervalo vencendo por 3 a 0. O treinador, no entanto, ressaltou que o Glorioso ainda depende de si para ser campeão, já que segue na liderança e com um jogo a menos.
– É um resultado que abate, todos estavam abatidos, mas a partir de amanhã (quinta) isso já começa a mudar. Somos os líderes, dependemos exclusivamente dos nossos resultados e dos nossos esforços para ter a manutenção dessa liderança. Apesar de termos alguns jogadores suspensos, vamos ter que ajustar a equipe. É trabalhar e condicionar esse grupo, que sabe que é uma competição difícil, tínhamos essa ideia de que se errássemos poderia ser crucial e foi isso que aconteceu. Tínhamos que ter erro zero, mas no segundo tempo erramos demais – lamentou Lucio Flavio.
O técnico do Botafogo deu moral aos jogadores e frisou que o elenco alvinegro tem capacidade de se recuperar.
– Grupo demonstrou até mesmo hoje (quarta) uma capacidade, o jogo de hoje mostrou o potencial que tem, apesar do resultado final ter sido negativo. Mostra que temos totais condições. Hoje temos a liderança e precisamos voltar a vencer para continuar nessa margem, ela diminiuiu um pouco, mas temos confiança nesse grupo, os jogadores procuraram dar seu melhor, sabemos onde precisamos ajustar para que não ocorram situações como essa. Eles têm muita consciência do que tem sido feito e construído. A partir do momento que nos reencontrarmos para trabalhar vamos deixar isso de lado e focar no clássico – afirmou Lucio, citando o duelo da próxima segunda-feira diante do Vasco.
Na entrevista coletiva pós-jogo, Lucio Flavio preferiu deixar o assunto arbitragem de lado.
– Se o John (Textor) já fez alguma manifestação e ele é o representante maior do Botafogo, não cabe a mim fazer qualquer colocação aqui, porque diante de algumas situações a gente acaba falando algo que depois pode ser prejudicial para nós. Prefiro nem tocar nesse assunto. O que tinha que falar falei com ele lá no gramado mesmo. Passam jogos, competições, e sempre acabamos batendo nessa tecla. Essa é uma questão que a CBF precisa olhar, da profissionalização. Temos anos de futebol no Brasil e ainda temos uma arbitragem amadora – lamentou.