O técnico Luís Castro admitiu que o lado esquerdo do Botafogo ficou mais frágil depois que Marçal pediu para sair com dores na coxa direita logo no início da partida contra o Corinthians, para a entrada de Hugo. O treinador alvinegro citou a comunicação que o experiente lateral tem com os mais jovens como fator preponderante.
– Perdemos dois jogadores antes dos 15 minutos, um antes do jogo (Eduardo) e outro no decorrer. E sabemos que o Marçal, pela forma como se comunica com o Jeffinho e com o Mezenga, é fundamental, porque são dois meninos que têm qualidade, mas que necessitam de orientação. Quando sai o Marçal e entra o Hugo, é natural que o lado fique mais frágil, não pela forma como o Hugo joga, mas pela forma de se comunicar – destacou Castro, em entrevista coletiva neste sábado (30/7), após a derrota por 1 a 0 na Neo Química Arena.
O treinador do Botafogo afirmou que sua equipe fez um jogo equilibrado, elogiou o Corinthians e explicou o que faltou para o Glorioso criar mais no primeiro desafio no returno do Brasileirão.
– Não foi bem pelo problema de criação do meio de campo, foi na linha dos últimos homens nossa em cima da última linha deles, deveríamos ter levado a linha deles mais para trás, jogado mais na profundidade e menos na aproximação. Depois jogamos com quatro na frente, tivemos que arriscar tudo mesmo sabendo que daríamos muito espaço para o Corinthians trabalhar – disse Luís Castro, prosseguindo:
– Sabíamos que o Corinthians iria nos fazer uma pressão muito forte no início e estrategicamente quisemos ter mais tempos de ataque, abrimos o jogo com uma oportunidade com um cruzamento do Marçal para o Piazon, criamos dificuldades. Depois eles equilibraram, ficaram por cima e depois teve um momento em que ficamos por cima. De maneira geral, foram três remates à baliza de cada lado.