Luís Castro aponta que ‘Botafogo não deixou de merecer resultado’ e elogia entrega da equipe

Luís Castro em Botafogo x Atlético-MG | Campeonato Brasileiro 2022
Reprodução/Botafogo TV

Um Botafogo remendado, com mais de um time desfalques, foi a campo, fez jogo duro com o Atlético-MG e perdeu por 1 a 0 por falhas defensivas. Após a partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão, neste domingo (17/7), o técnico Luís Castro deu entrevista coletiva, falou das dificuldades na montagem e afirmou que a equipe poderia obter um resultado melhor.

Mais uma vez uma partida com contexto muito difícil, perante uma equipe muito boa, que luta pelo título do Brasileirão. Quando abordo as questões das dificuldades de montar a equipe, houve uma ou outra posição de muito difícil solução. Fomos realmente surpreendidos com problema do Gatito desde a noite, que não conseguimos resolver até a hora do jogo. Tivemos dificuldade na lateral-esquerda, fomos buscar um jogador na nossa academia e treinando três dias, sem ter o conhecimento das nossas dinâmicas e dos colegas em campo. Sauer esteve durante um mês e meio parado, não tem os índices físicos, psicológicos e técnicos que o façam estar tão bem em campo, mas é natural, teve crescimento, que precisamos para a equipe. Temos outros problemas em outra posição que, resolvidos, poderão nos fazer ao gol com mais facilidade. Mas não foi por isso que deixamos de merecer o resultado, embora eu sabia que o merecimento no futebol são os gols que entram e os que você deixa de sofrer. Não tenho nada a dizer, mas poderíamos ter chegado um pouco mais à frente no resultado, pela entrega da equipe. Sabíamos o que queríamos, pressionar o Atlético alto, ganhar profundidade, fazer variações de correr, entrar pelos lados, embora não tenhamos conseguido nos últimos 15 minutos do primeiro tempo – declarou Luís Castro.

O treinador português comentou sobre a grande quantidade de lesões e se é possível fazer algum diagnóstico.

Nós avaliamos, faz parte das nossas preocupações, perguntamos a nós mesmos, fomos avaliar fisiologicamente cada exercício e a forma que recuperamos os jogadores. Nossa metodologia passa por ter os jogadores frescos para jogarem bem. Nossa equipe tem atitude, corre do primeiro ao último minuto. É uma verdade que temos muitos jogadores fora, podemos montar uma equipe só deles, tão competitiva quanto a que terminou o jogo. Seria fantástico para mim. Nossa conclusão é que não é a metodologia, aplicamos muitos anos, não tem essa incidência de lesões, temos programa de prevenção de lesões. O certo é que já tivemos cruzados, Breno, Kayque. Não vou voltar a falar de centro de treinamento, não quero ser mal-interpretado, quero falar só das verdades e do que são as minhas idades. Estamos a passar de um piso para outro, não sei se impactou nas lesões, sei que não é bom. A densidade de jogos também pode ser, outras equipes sofrem. Temos o impacto de cada exercício no jogador, passa por recuperar, um dia de mais tensão (espaços curtos), outro de espaços maiores, depois o pré-jogo. Eles têm dado o máximo, estou satisfeito por isso. Não conseguimos interpretar exatamente o que está acontecer porque nunca tinha nos acontecido isso – explicou.

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Fonte: Redação FogãoNET

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