Luís Castro gosta de um estilo de futebol de imposição vistoso, com posse de bola, em que sua equipe seja dominante. Contudo, na estreia, a derrota por 3 a 1 do Botafogo para o Corinthians neste domingo, no Estádio Nilton Santos, mostrou que pode não ser simples implantar.
O treinador português não descartou atuar de outras formas, caso seja necessário.
– Espero que tenhamos uma equipe que cole na minha ideia de jogo. Se ao longo da construção nós vemos, como vimos na primeira parte do jogo, íamos fazendo alterações e fugir um pouco do que tínhamos planejado porque os jogadores não estavam conseguindo fazer, nós vamos por outro caminho. Acho que nós treinadores temos que querer o que a equipe possa dar. Querer o que a equipe não possa dá é lutar contra moinhos de vento, brigar com a parede – afirmou Castro, em entrevista coletiva.
O técnico também explicou como gosta que sua equipe jogue.
– Temos uma tarefa difícil que é construir o Botafogo dentro do quadro que temos, é um processo difícil de construção. Gosto quando a equipe recupera a bola e seu primeiro pensamento é atacar a baliza adversária com velocidade. Quando temos a bola, gosto que seja uma equipe que construa com todos os jogadores envolvidos, com a chegada da equipe à frente junta. Porque quando perde, toda equipe junta pode recuperar a bola. Isso é aquilo que eu quero. É a minha ideia de jogo que agora é menos ou mais adaptada aos jogadores que temos – declarou.