Luís Castro conta dois jogos que mais ‘causaram dificuldades’ ao Botafogo e compara partidas contra Fernando Diniz a duelos com gigantes europeus

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Por FogãoNET

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Luís Castro e Fernando Diniz em Fluminense x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2022
Reprodução/TV Globo

Em entrevista ao “Charla Podcast” nesta quinta-feira (8/12), Luís Castro foi perguntado sobre quais adversários causaram mais problemas ao Botafogo no Campeonato Brasileiro de 2022. O técnico alvinegro não teve dúvidas em apontar duas partidas específicas.

– Muitos criaram. Nós sentimos ao longo da época dificuldades em vários jogos, tivemos momentos críticos, com jogos realmente difíceis. Dois fundamentalmente, contra o Fluminense no Nilton Santos, que o Fernando Diniz nos causou muitas dificuldades, no segundo já não, estivemos bem e merecíamos ter ganho. Ficamos a dever a nós mesmos os três pontos. E o Felipão no último jogo também nos criou muitas dificuldades. Foram os jogos que me deixaram mais marcas de impotência. Contra o Palmeiras levamos quatro, tivemos dificuldade, mas sentimos que não estivemos bem tecnicamente, perdemos muitos passes, não chegamos nas pressões. No jogo em casa com o Fluminense poderíamos ter feito mais, sentimos que demos quase tudo e o adversário dominou. E no Athletico-PR, vínhamos de três jogos em sequência curta, o que complicou, reconheço que o adversário foi muito melhor e mereceu ganhar o jogo. Fechamos como não queríamos ter fechado, queríamos ter ido mais à frente, mas foi um jogo que nos criou muita dificuldade – explicou Luís Castro.

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O treinador português rasgou elogios a Fernando Diniz e até comparou a jogos contra adversários europeus.

– Joga de forma muito diferente, tem ideia de jogo diferente. No primeiro jogo estávamos com três centrais, linha de cinco, em momento crítico, entregamos claramente o domínio. No segundo jogo já foi diferente, quisemos ter também o domínio, mais chegada, ocasiões de jogo, controle. Tem que ser um jogo bem preparado contra o Fernando Diniz, exige ver muitos vídeos. No primeiro jogo adotamos linha mais baixa, o jogo ficou 1 a 0, no segundo fomos mais ofensivos e empatamos em 2 a 2. O que os jogos nos obrigaram a fazer? Ter leitura muito grande de cada detalhe, de cada momento do jogo do Fernando. Estudamos sempre o adversário, apresentamos os vídeos aos jogadores, mas somos obrigados… Faz lembrar quando tínhamos jogo contra City, Inter de Milão, Real Madrid, em que somos obrigados a desmontar muita coisa porque é um adversário de patamar muito elevado e grande complexidade. Fernando tem muita complexidade no seu jogo, variações, leva a equipe toda para o lado direito e depois explora o outro. É difícil batê-lo – concluiu.

Fonte: Redação FogãoNET e Charla Podcast

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