O Botafogo fez neste domingo (2/4) o primeiro de nove jogos no mês de abril. Maio também promete a mesma quantidade de partidas. Calendário este que preocupa o técnico Luís Castro, como declarou em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 sobre o Audax, neste domingo, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, na ida da final da Taça Rio-2023.
– É impossível (usar sempre o time titular). O ser humano não consegue, jogador de futebol não consegue fazer 18 jogos em dois meses. Deve ser repensado tudo isso. Vamos fazer isso, ir aos jogos, todo mundo diz que é demasiado, mas ninguém faz nada. Fisiologistas dizem que é impossível, departamentos médicos dizem, treinadores dizem que é muito difícil, os jogadores se apresentam esgotados. Nós, de forma muito específica e particular, no Botafogo, andamos 13 jogos a jogar fora. Não temos estádio enquanto está em obras. Mas ninguém quer saber disso. É o resultado. Não adianta falar dos problemas, quem decide não somos nós. Gostaria de falar em um contexto próprio, onde fôssemos ouvidos, como fui ouvido em muitos países por onde passei. Futebol é um produto vendável para todo mundo, consumido por milhões de pessoas, tem que ser vendido da melhor forma – pontuou Luís Castro.
– Estamos em pré-temporada, vamos entrar com toda essa carga em cima de 14 jogos, com a dimensão total pressionada e arrasada. É só constatar um fato. Temos que seguir bem, vamos seguir fortes, a prova é como reagimos a uma sofrível primeira etapa. Chegamos à vitória em um contexto muito difícil. São jogadores fantásticos, muito dignos, muito honestos, a forma como trabalham no dia a dia e se dedicam ao jogo. Nem sempre se saem bem, mas é assim como todo mundo, não só conosco – completou.
Maratona de jogos do Botafogo
Os próximos jogos da maratona são quinta contra o Magallanes no Chile, pela Copa Sul-Americana, domingo contra o Audax em Volta Redonda, novamente pela Taça Rio, e na outra quarta contra o Ypiranga no Rio Grande do Sul, pela Copa do Brasil.
