Luís Castro diz que Botafogo poderia ter resolvido jogo no primeiro tempo e fala sobre ‘pazes’ com torcida: ‘Trabalho honesto nunca provoca guerras’

Luís Castro diz que Botafogo poderia ter resolvido jogo no primeiro tempo e fala sobre ‘pazes’ com torcida: ‘Trabalho honesto nunca provoca guerras’
Vitor Silva/Botafogo

O técnico Luís Castro elogiou a atuação do Botafogo e admitiu que o time poderia ter “resolvido” o jogo no primeiro tempo na vitória sobre o Red Bull Bragantino por 2 a 1. O Glorioso, de fato, teve boa atuação, mas acabou sofrendo perigos desnecessários e chegou a levar o empate após abrir o marcador com Gabriel Pires.

Hoje o que mais quero enaltecer é a forma com que os jogadores se entregaram e a qualidade como desenvolveram o trabalho. Tal foi a entrega que acho que podemos ter o jogo quase resolvido no primeiro tempo. Não tivemos, e o resultado curto sempre provoca ao adversário um sentimento de que podem conseguir. E arriscaram, depois tivemos que reequilibrar a equipe. Quando iríamos fazer o reequilíbrio do time, sofremos o empate. Reequilibramos e depois conseguimos a vitória devido à qualidade que os jogadores colocaram em campo – disse.

Luís Castro foi perguntado ainda se a vitória significaria “fazer as pazes” com a torcida, após uma campanha ruim dentro de casa e uma sequência de duas derrotas seguidas no Estádio Nilton Santos. O português filosofou:

As pazes de que fala estão sempre feitas de forma natural, porque quer a torcida, jogadores, eu, administração, porque todos pertencemos à mesma família, à família Botafogo. A paz existe sempre. A emoção provoca sentimentos, muitas vezes há desilusão, mas essa desilusão muitas vezes acontece quando perdemos e é transversal na família Botafogo. Hoje, todos sentimos a mesma felicidade. E quando perdemos, todos sentimos essa tristeza interior.

Há uma coisa que nos liga muito, que é a forma como a torcida sempre se liga à equipe, e a forma como a equipe sempre se liga ao trabalho. Nossa equipe, mesmo perdendo, não há nenhum jogo que podem falar que não nos dedicamos, não nos entregamos. O trabalho honesto, o trabalho digno, nunca provoca guerras. Para se falar de paz, tem que se falar de guerra. E não houve guerra, houve sentimentos de tristeza que saem do torcedor, e acontece comigo também. Uma carreira só tem sentido com vitórias, as derrotas ferrem a carreira de morte – finalizou.

Fonte: Redação FogãoNET

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