O que o Botafogo ainda pretende no Brasileirão-2022? A meta inicial era se garantir na Série A, mas há um objetivo de conquistar vaga na Libertadores. A esperança não foi abalada pela derrota por 1 a 0 para o Internacional, neste domingo (16/10), no Estádio Nilton Santos.
– Sou um treinador que faz os balanços da época no final da época. Não sou um treinador que para para fazer balanços no meio da época, o futebol já me ensinou que não há balanços nos intermédios. O que interessa no futebol é o objetivo final, isso é a consciência que tenho. O objetivo primeiro era ficar na Série A, o segundo era pegar Sul-Americana e, ainda tendo tempo, correr atrás da Libertadores. É o que o grupo quer internamente, chegar à Libertadores, seja direto ou pela pré. É um caminho difícil, mas lutamos muito desde o início, vamos continuar percorrendo. Para conseguir objetivos é bom somar pontos, quando não somamos ficamos mais longe. Mas eles não ficam impossíveis quando se perde um jogo. Não temos tantos jogos assim para chegar, mas vamos continuar a lutar. Acho que seria bom uma equipe como a nossa que lutou muito ano passado subir para a Série A esse ano entrar em uma prova internacional. É o nosso objetivo, já que está praticamente assegurado o da Série A – declarou Luís Castro, em entrevista coletiva.
O treinador português explicou o que não funcionou bem contra o Inter.
– Nós queremos sempre mais para a nossa equipe. Atingindo um objetivo, queremos o seguinte. Queremos muito ganhar os jogos para atingir os objetivos, sejam eles públicos ou internos. O certo é que nós somos muito ambiciosos e queríamos muito ganhar a partida. Montamos equipe para ganhar. Em momento algum nos encolhemos contra uma equipe como a do Inter, com muita qualidade, que está em segundo lugar. Ansiedade faz parte do futebol, é bom até determinado momento, na linha de produção é necessária até determinado ponto, se passar baixa a produção. Pode ter havido ansiedade demais de irmos atrás do resultado que queríamos e não termos percorrido os melhores caminhos, principalmente após o gol do Internacional. A equipe não conseguiu se equilibrar da melhor forma após o gol, não chegou pelos corredores, queria jogo mais direto e perdemos o que nos caracterizou na primeira etapa, jogo triangulado, tentando entrar pelos corredores. Quando o tempo de ataque deixou de ser elevado, começamos a perder a bola muito cedo e o adversário teve contra-ataques que fizeram partir a nossa equipe – comentou.
– Nós que vivemos de resultados às vezes preferimos desempenho menor e resultado melhor. Talvez se tivéssemos ganho no primeiro tempo com desempenho menor estaríamos mais satisfeitos do que com uma grande primeira parte. É sempre uma sensação muito difícil digerir – finalizou.