Depois de tantas modificações por conta de lesões e suspensões, o técnico Luís Castro enfim tem conseguido manter o mesmo time-base nos jogos recentes do Botafogo. Esse é um dos motivos que fazem o técnico alvinegro enxergar uma evolução e maior estabilidade no Glorioso. E é também uma razão para as poucas substituições feitas no empate sem gols com o América-MG, neste domingo (11/9), no Estádio Nilton Santos, pela 26ª rodada do Brasileirão.
– Os últimos jogos mostram uma estabilização, fruto da estabilização do 11 inicial, que vem sendo sistematicamente mantido. Isso faz com que muitas vezes não queiramos mexer tanto durante os jogos, porque sentimos esses 11 estão estáveis. Já sentimos tantas instabilidades ao longo dos jogos, com lesões, cartões vermelhos, lesões ao longo da semana… – afirmou Castro.
O treinador alvinegro enumerou algumas estatísticas para defender seu ponto de vista de que o Botafogo está evoluindo.
– Devemos nos estabilizar (na competição). Começamos a ter as coisas definidas, sabemos que caminhos temos que percorrer para chegar à baliza adversária. A equipe evoluiu, não é como fazia há dois meses atrás, em que fazia um jogo mais ou menos, depois fazia um muito mal, depois tinha um jogo que não passava de quatro ou cinco chutes a gol. Agora é uma equipe que anda na casa das 15 a 20 finalizações, é uma equipe com grande volume ofensivo, uma equipe que entusiasma. A torcida não estava ligada ao longo do jogo só porque trabalhamos muito, mas porque sempre olhamos a baliza adversária – disse Luís Castro, completando:
– E não perdemos o equilíbrio defensivo, que é fundamental ter nesse campeonato. É difícil equilibrar uma equipe defensivamente contra o América-MG, porque enquanto algumas equipes lançam um ou dois jogadores para o ataque rápido, o América lança quatro ou cinco e nos cria muitas dificuldades.
